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quarta-feira, 27 de abril de 2011

CASTRAÇÃO QUÍMICA - UM DEBATE ESPÍRITA SOBRE O CRIME SEXUAL



Violência sexual, embora seja tema potencialmente complexo, polêmico e nefasto, não há como ignorá-lo no contexto de nossa situação na terra. Desde 2007, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei para acrescentar ao Código Penal Brasileiro a pena de “castração química” a réus condenados que cometeram crimes de estupro e corrupção de menores. Alguns especialistas da área da psiquiatria esposam a tese de que os impulsos sexuais anormais (estupro e pedofilia) são devidos a problemas na formação de caráter do ofensor, traumas de infância, formas de criação. Outros defendem a tese das causas de doenças mentais ou psicopatias, chamadas de parafilias. Seja qual for a causa, de tempos em tempos a mídia proporciona grande espaço aos defensores da punição, seja através da remoção dos órgãos sexuais do indivíduo, da emasculação ou da castração química.
Discute-se a busca de uma fórmula penal para aqueles que cometem crimes contra a liberdade sexual, especialmente os praticados contra crianças e os que envolvem motivações de ordem sexual contra elas. No Brasil, o pilar do direito penal tem matrizes no direito canônico, destarte o crime se confunde com a noção de “pecado”.
Para alguns juristas, o nosso sistema repressivo é inspirado no modelo imposto pela Santa Inquisição, no qual castigos corporais e tortura eram de utilização diária.(1) Verdade ou não, é o que afirmam esses juristas. Considerando que violência e abuso sexual, principalmente contra crianças e adolescentes, atingem proporções alarmantes em nosso país, seria a castração química uma possível solução para o problema?
A castração para os sex ofenders(2), especialmente para os child molestors (molestadores de crianças), é tema controverso que tem estado em voga na mídia mundial com muita frequência e larga repercussão. O debate existe por causa do estupro e, principalmente, da pedofilia (que ganhou proporções gigantescas após o ano 2000, com o escândalo causado pela notícia do envolvimento de clérigos pertencentes à igreja de Roma e, mais recentemente, diversos casos na Itália, também envolvendo membros da Igreja). Como se não bastasse, acrescente-se a isso o fato de que a Internet(3) transformou-se no veículo para a difusão de filmes e fotos contendo material que registra condutas que são tidas como atentatórias às crianças.


Além do discurso sobre a tão propalada perda do controle sobre a violência urbana, observamos que está tomando corpo o grito daqueles que defendem a repressão de determinados crimes de forma considerada brutal no clamor de que "algo precisa ser feito" e que "os fins justificam os meios”.(4)
Existem profissionais ligados à área da neuroquímica que defendem a tese de que o problema [crime sexual] é químico devido à quantidade de hormônios masculinos acima do normal no organismo desses ofensores, em especial a testosterona. Há juristas que apregoam o tratamento como uma alternativa voluntária para o condenado.(5) A castração química é um tratamento reversível e utilizado nos Estados Unidos (Texas, Califórnia, Montana), Itália, Portugal, Dinamarca, Suécia, Alemanha, Grã-Bretanha e Polônia.
O Ambulatório de Transtornos de Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, aplica há anos a contestada injeção de hormônios femininos que diminui o desejo sexual de pedófilos e só é usada quando o paciente solicita e assina um termo de consentimento.(6) O serviço surgiu em 2003 e atende pacientes com diagnóstico de pedofilia – considerada um distúrbio psiquiátrico. O procedimento envolve a administração de hormônios supressores da testosterona, cujo objetivo é frear o desejo sexual.
A primeira proposta da castração química surgiu nos EUA e seria realizada com a injeção de uma substância que destruiria as válvulas que controlam a entrada e saída do sangue nos corpos cavernosos do órgão sexual masculino, bloqueando sua função erétil. Atualmente, a castração química “melhor aceita” é a realizada com a aplicação do medicamento Depo-Provera (acetato de medroxyprogesterona), que inibe a produção de testosterona.
Pesquisadores e outros defensores da castração exibem estatísticas que apontam: redução da reincidência do crime de 75% para 2% dentre aqueles que foram submetidos ao “tratamento”. No Brasil só é permitida a castração química, feita por meio do medicamento acetato de ciproterona, também usado para tratamento de câncer de próstata. A discussão gira em torno de se definir se a castração química é uma pena cruel ou se é somente um tratamento médico, sem maiores gravidades físicas para os pedófilos, que com a medida perderão apenas a libido, com grande possibilidade de não mais voltarem a delinquir, pois sem a vontade sexual não há o porque da realização do doentio ato.
É evidente que a castração química não resolve o problema do crime nem do criminoso, pois existem outros meios para o delinquente praticar o ato, ele usa de outras forças porque o desequilíbrio para o mal está na mente e não nos órgãos sexuais. A aplicação da pena [castração] pune o criminoso, mas não melhora o homem espiritual e pode até conduzi-lo ao estado de revolta e do desejo da vindita. Molestadores têm seu psicológico comprometido além de traços de perversidade; o desejo erótico sai da fantasia e parte para a violência na prática. O criminoso sexual precisa de tratamento para sua mente destrambelhada através de reeducação sócio-educativa no sistema prisional a fim de que possa ser conduzido de volta ao equilíbrio e à normalidade com o passar do tempo, após o cumprimento da pena pelo crime cometido.
Sendo um desnorteado da alma, e ao mesmo tempo um criminoso, não pode ficar impune. Contudo, precisa de tratamento psíquico e espiritual. Não defendemos a castração química, porque segundo cremos, não passa de um paliativo, embora seja para alguns pior que a pena de morte. Por essas razões, somos favoráveis a um tratamento psiquiátrico associado a um tratamento espiritual.
Sim! Cabe refletir, à luz da Doutrina Espírita, sobre os crimes e sobre a lei. O mandamento maior da lei divina inclui a caridade para com os criminosos, por mais difícil que possa parecer ter este sentimento diante da barbárie. Perante a Lei de Deus somos todos irmãos, por mais que repugne a alguns tal ideia. O criminoso é alguém que ainda não se conscientizou dessa Lei, que não reconhece a paternidade divina e portanto não vê no outro um irmão. Nós, que já temos esses valores, sabemos que ele é, também, um filho de Deus, por enquanto transviado do bem, que precisa do nosso apoio, do nosso amor.


Mas como amar um criminoso, um inimigo da sociedade? Tendo por ele o sentimento descrito por Kardec quando fala do amor aos inimigos: Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede, preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.(7)
Jorge Hessen
http://jorgehessen.net



Referências bibliográficas:


(1) HEIDE, Márcio Pecego. Castração química para autores de crimes sexuais e o caso brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1400, 2 maio 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2011.
(2) Agentes que comentem crimes contra a liberdade sexual, do qual molestadores de crianças ou pedófilos é uma espécie.
(3) A Internet é responsável pelo tema estar na mídia, pois tem se verificado um sem número de ocorrências envolvendo pedófilos, seja uma simples troca de imagens, comércio de filmes com atos sexuais envolvendo crianças, o contato e aliciamento de crianças através das salas de bate-papo, blogs etc.; até mesmo o seqüestro e a escravização sexual engendrados com o emprego desse meio
(4) _______, ______ Pecego. Castração química para autores de crimes sexuais e o caso brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1400, 2 maio 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2011.
(5) Segundo o procurador Alexandre Magno Aguiar, professor de Direito Penal e Processual Penal na Universidade Paulista (Unip) e autor do artigo “O ‘direito’ do condenado à CASTRAÇÃO química”,
(6) Disponível no site Acesso em 29 de junho de 2010.
(7) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. XII, Item 3, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000

fonte: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2011/04/castracao-quimica-um-debate-espirita.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

SEMINÁRIO: Transição Planetária


A FEEC estará realizando dia 19 de junho um importante seminário com o conferencista baiano Divaldo P. Franco. Confira!

O seminário abordará importantes questões sobre esse momento de transição por que passa nosso planeta. Ao adquirir o livro homônimo ao tema do conclave, você recebe o ingresso para participar do seminário dia 19 de junho no Bouganville Buffet.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: Livraria Sinal Verde - Rua Princesa Isabel, 255 - Centro - Fort/CE - Fones (85) 3212.1092 - 3212.4268 e na Livraria Espírita Chico Xavier - Rua Major Facundo, 434, no Praça Shopping, Loja 16 B.

VAGAS LIMITADAS

VITÓRIA SOBRE A DEPRESSÃO


Vive a sociedade terrestre grave momento na área da saúde emocional e comportamental.
Apresentando-se em caráter pandêmico, a depressão avassala os mais variados segmentos sociais, arrastando verdadeiras multidões ao terrível distúrbio de conduta.
As grandiosas conquistas da inteligência ainda não lograram impedir a irrupção, em forma devastadora, desse transtorno que dizima incontáveis belas florações da cultura, da arte, da ciência, do pensamento, da inteligência e do sentimento.
Contam-se, por milhões, nos países superpolusos, aqueles que lhe padecem a injunção perversa. No entanto, nos redutos de pequena monta, igualmente se encontra insinuante e insensível, paralisando pessoas válidas que, de um para outro momento, são dominadas pelo terrível morbo, que lentamente as vence, empurrando-as para o desespero interior, o vazio existencial, e, não poucas vezes, para o suicídio.
Apresentando-se como decorrência de problemas fisiológicos - hereditariedade, enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas, golpes que produzem lesões cerebrais - como também de natureza psicológica - ansiedade, medo, solidão, angústias por perdas de diversas expressões - vem recebendo o melhor contributo da ciência e da tecnologia, sendo de difícil erradicação, pela facilidade com que se apresenta em recidiva constante, quando tudo parece harmônico e saudável.
Desde o transtorno depressivo infantil ao juvenil, ao adulto e ao senil, manifesta-se, também, nas fases pré-parto, pós-parto, como igualmente psicoafetiva, sazonal, unipolar, bipolar, com as alternâncias de humor, não, poucas vezes, avançando para transtornos psicóticos mais graves com aflitivas alucinações...
Pode-se afirmar que a depressão é ocorrência que se manifesta como um distúrbio do todo orgânico e resulta de problemas do quimismo neuronal, com a falta de alguns dos neuropeptídios ou neurocomunicadores responsáveis pela alegria, o bem estar, o afeto, tais como a dopamina, a serotonina e noradrenalina...
Aprofundando-se, porém, a sonda investigadora a respeito desse cruel distúrbio comportamental da área da afetividade, a doença se exterioriza em razão do doente, que é sempre o Espírito reencarnado em processo de reequilíbrio dos delitos anteriormente praticados.
Desse modo, quase todas as terapêuticas da atualidade, contribuindo para o reajustamento das neurocomunicações, através dos medicamentos eficientes, assim como de incontáveis propostas de libertação do paciente, devem ter em vista a recomposição moral e espiritual do mesmo.
Identificada, desde priscas épocas, com denominações variadas, como melancolia, psicose maníaco-depressiva, e mais recentemente como transtorno depressivo, no ocidente foi estudada mediante os recursos da época pelo eminetente pai da Medicina, Hipócrates, sendo discutida por Galeno e muitos outros até a atualidade, permanecendo , no entanto, agressiva e dominadora, desafiando as conquistas da inteligência e do sentimento.
A depressão é doença da alma, que se sente culpada, e, não poucas vezes, carrega esse sentimento no inconsciente, em decorrência de comportamentos infelizes praticados na esteira das reencarnações, devendo, em consequência, ser tratada no cerne da sua origem.
Além de todos os fatores que a desencadeiam, ao Espíritismo coube a nobre tarefa de demostrar que também existem outras causas, as de natureza espiritual, contribuindo para o surgimento e manutenção da problemática na área da saúde, que se traduzem como transtornos obsessivos de grave incidência.
O Espírito é um viajor incansável da imensa estrada das reencarnações, avançando da treva para a luz, do instinto para a inteligência, e dessa para a razão, logo mais para a intuição, o seu comportamento esteve adstrito aos impositivos do primarismo por onde jornadeou longamente.
Nessa trajetória, em que lhe faltava o real discernimento a repeito do Bem e do Mal, ou mesmo deles tomando conhecimento, os automatismos fisiológicos e psicológicos levaram-no ao comportamento egoístico e insensível, gerando situações de profundas perturbações, porque aos outros infelicitando, agora sente-se no dever de ressarcir os erros, de retificar condutas, de resgatar os males praticados, e o sofrimento é um dos admiráveis mecanismos oferecidos pela vida para esse fim.
Porque, situando-se na mesma faixa de desenvolvimento afetivo, suas vítimas, que o não perdoaram, permanecendo na erraticidade e reencontrando-o, investem com fúria contra a sua paz, na desenfreada loucura da perseguição insana, em que também se comprometem, dando lugar aos lamentáveis processos de depressão por interferência obsessiva.
Podemos mesmo asseverar que, na maioria dos transtornos depressivos, a causa apresenta-se como de natureza espiritual, ou após desencadeada pelos fenômenos orgânicos - psicológicos ou fisiológicos - tona-se mais complexa em razão da influência perniciosa dessas personalidades desencarnadas.
Havendo constatado essa psicogênese respeitável, que facilita o diagnóstico da problemática, o Espiritismo também oferece o grande contributo terapêutico para a sua solução, tendo como base os ensinamentos de Jesus Cristo, o Médico por excelência, cuja vida é o mais belo poema de amor e sabedoria que a História conhece.
Nesse particular, o Espiritismo apresenta o seu arsenal de socorros, como, de início, o esclarecimento do paciente, a fim de que adquira a consciência de responsbilidade, dispondo-se à recuperação a esforço pessoal, sem o mecanismo passadista de transferir para outrem o que ele deve realizar.
Logo depois, o empenho para conseguir a própria transformação moral para melhor, no que irá contribuir para amainar o ódio, o ressentimento da(s) sua(s) vítima(s) de ontem que, sensibilizada(s) pela sua mudança de comportamento, resolverá(ão) por deixá-lo entregue à própria sorte... Em seguida, o hábito saudável da oração, dos bons pensamentos através de leituras edificantes, dos diálogos que enriquecem o ser interior, da fluidoterapia - passes, água fluidificada, desobsessão sem a sua presença...
O Senhor da vida não é insensível cobrador de crimes, mas Pai Generoso que sempre oferece oportunidade ao calceta, a fim de que se reabilite e seja feliz.
A saúde é, portanto, o estado ideal do espírito que se descobriu a si mesmo e se identifica com o Cosmo, nele inserido em clima de harmonia.
Joanna de Ângelis,

Mansão do Caminho, Salvador, 05 de janeiro de 2010.
Do livro "Vitória Sobre a Depressão"- XVI Volume da Série Psicológica - Editora LEAL.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?


Companheiros,

Vejam que texto interessante, principalmente para os que trabalham com desobsessão, doutrinação e para todos aqueles que têm a obrigação de manter o Centro em que trabalham em boas condições de atendimento, boas vibrações e harmonia.
Tudo depende de nós, da nossa reforma íntima, que depois de alguns anos de acabar a EAE, já nem lembramos mais desse propósito.
A nossa Casa Espírita depende muito mais de nós do que podemos imaginar.


Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos. No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou. Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”. Ele respondeu: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece.

Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”. Ela disse: “Sim”. “Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.

Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”. O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.

Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”. “O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.

COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS

NÚCLEOS ESPÍRITAS?


Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.

Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.

São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.

Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.

Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.

Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS?

FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?


No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.

Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles.

Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.

E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca

Elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental..

Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona

Espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e

inferiores. No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.

COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?

• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor

Entre todos os colaboradores do grupo.

• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..

• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.

• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo.

"Há somente uma coisa importante a que você deve prestar atenção: abandonar a ilusão de que o Divino está em algum lugar distante.

Quando você tem a fé de que o Divino está em você, você nunca se desencaminhará.

Você procurará o caminho correto.

Tenha a fé firme de que a Divindade está presente em cada forma humana.

Execute ações corretas, adequadas à forma humana.

Evite o egoísmo, os apegos e o ódio que surge dele.

O modo de se livrar do egoísmo é a adoração a Deus".

SATHYA SAI BABA

“Prezados irmãos. Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.


* FOTO PINTURA: Eles que vos dirigem

óleo sobre tela de Patrícia Moreira

Ônibus Livraria Itinerante leva obras espíritas à Praia de Iracema em Fortaleza


Chegou à Fortaleza a tradicional Livraria Itinerante Chico Xavier. Trata-se de um ônibus tematizado com imagens do "Mineiro do Século" e com um estoque de mais de 5.000 livros, CDs e DVDs (vendidos a preços populares), de Chico Xavier, Allan Kardec, Divaldo Franco, Nazareno Feitosa, de música instrumental e new age, dentre outros.

Há dez anos a Livraria Itinerante visita cidades brasileiras, já tendo passado por 930 cidades e este ano ultrapassará a marca de 1.000 localidades visitadas. Onde chega, torna-se um excelente ponto turístico, já que traz muitas obras literárias de Chico Xavier, um ser humano símbolo da caridade e do ecumenismo.

LOCAIS DE VISITAS:

AV. BEIRA MAR em frente ao muro do Náutico ou no Centro Espírita Obreiros da Luz no bairro de Vila Manoel Sátiro.


Parte da renda das vendas dos livros é destinada a trabalhos sociais.

Livraria Itinerante Chico Xavier precisa de voluntários e doações

O Sistema Integrado Ônibus-Trailer Chico Xavier Nordeste, Unidade Fortaleza, localizado na Praia de Iracema, tem a necessidade da doação de livros espíritas, para oferecer seus produtos a preços populares, uma exigência de Chico Xavier.
Fundado em 1989 pelo grande médium mineiro, a Livraria Itinerante já percorreu mais de 3.000 cidades, divulgando a Doutrina Espírita e atendendo pessoas com dificuldades.
Todo o trabalho é efetuado por voluntários. Voluntariado e doações de livros são os dois pontos essenciais para a continuação do trabalho da Livraria Itinerante Chico Xavier.
Outras informações pelos telefones (85) 3341-0974 e (85) 9151-4734

"Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível"


VOCÊ QUER APRENDER HUMILDADE?

ENTÃO LEIA"

QUE BELA LIÇÃO!!

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO


'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'


"Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível"



Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.

Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples "bom dia", que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
"Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angústia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado."
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
"Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão."
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
"Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'."

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida

''A MAIOR TRANSIÇÃO QUE DEVE ACONTECER NA TERRA É DENTRO DE NÓS''

LEIA ENTREVISTA NO SITE: http://recantodasletras.com.br/artigos/914374

sábado, 23 de abril de 2011

O QUE É SER ESPÍRITA ?


Por: Orson Peter Carrara

"Se consultarmos o dicionário ele nos indicará tratar-se de pessoa vinculada ao Espiritismo.

Se perguntarmos a quem não é espírita, uns ironizam (dizendo por exemplo que os espíritas "mexem" com os mortos), outros temem, outros permanecem indiferentes.


Para você, O QUE É SER ESPÍRITA ?

Se indagarmos aos próprios espíritas, uns dirão que é ir ao Centro, tomar passe, ouvir ou fazer palestras, ler livros.

Outros dirão que é fazer caridade.

As respostas serão várias, mas todas incompletas."

Tem MELHOR RESPOSTA que essa!

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.

Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.

Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".

Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.

Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

"Aprendendo a lidar com as crises"


” Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocamos nela, corre por nossa conta“.
(Chico Xavier)

(...) O homem materialista, esquecido de Deus, foge das Suas verdades e uma delas é a que nos traz felicidade — o amor, que nos faz respeitar a tudo o que nos rodeia. Os orgulhosos e egoístas são extremamente infelizes; eles não se contentam com coisa alguma, são eternos insatisfeitos. Não gostam das pessoas simples, achando-as ignorantes; os mais sábios que eles, causam-lhes inveja. Vivem irritados e temerosos. O mundo não se lhes apresenta como uma estação, onde nos encontramos apenas de passagem, mas, sim, como um lugar a ser conquistado, nem que para isso deixem para trás lágrimas e desespero. No dia em que o homem descobrir que a sua alma é imortal e que ninguém conhece sua essência a não ser quem a criou, não mais tentará destruí-la.

Livro: Mãos Estendidas
Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio
Livraria e Editora Recanto

A grande função da Codificação Kardequiana nos
tempos modernos: apontar ao viajor extenuado do
planeta o conhecimento de si mesmo e a estrutura
de sua personalidade imortal e indivisível, alargando
as possibilidades e ampliando a sua visão espiritual.
Emmanuel e Chico Xavier
Do livro: Pérolas de Sabedoria
Há um século (e meio)
Hilário Silva e Chico Xavier
Do livro: O Espírito da Verdade - FEB

I

Allan Kardec,
o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby –, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.

II

O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu:

“Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoniette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorava diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. “Seria fácil, não sei nadar” – pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie.
Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vida. Leia- com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent”.
Estupefato, li a obra – “O Livro dos Espíritos” – ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver”.

Ainda constavam da mensagem agradecimento finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de “O Livro dos Espíritos” ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na pagina do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missiva se referira, mas também outra, em letra firme:

“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. – Joseph Perrier.”

III

Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Conchegando o livro ao peito, racionava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Karde levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinho...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima....

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quando entra o antagonista (que atua no sentido oposto)



Richard Simonetti


Mateus, 26:17-30

Marcos, 14:12-26

Lucas, 22:7-30

João, 13:1-35


Dentre as festividades da Páscoa, havia a ceia, cujo prato principal era um cordeiro, sacrificado em homenagem à fuga do Egito.

A tradição primeiro, depois a teologia, situariam Jesus como o Cordeiro de Deus, sacrificado para salvação dos homens.

A expressão salvação não se ajusta aos princípios espíritas. Ninguém está perdido, pois todos somos filhos de Deus e permanecemos sob seu olhar complacente.

Mesmo aqueles que se comprometeram na rebeldia e no desatino, no vício e no crime, não estão isolados na Criação. Por mais longe nos levem nossos desatinos, ainda assim permaneceremos nos domínios de Deus, regidos por leis soberanas que reajustam nossas emoções e renovam nossas idéias.

Jesus veio acelerar nossa jornada evolutiva. Alguém que nos mostrou que a reta do Bem é o caminho mais curto entre a animalidade que nos domina e a angelitude que devemos atingir.

É como se nos dissesse:

– Acompanhem meus passos, observem minhas lições. Seguirão mais rápido…

Portanto, não o imaginemos um cordeiro, a lavar nossos pecados com seu sangue.

Segundo o comentário de Allan Kardec, na questão 625, de O Livro dos Espíritos, Jesus foi abençoado modelo , o Espírito mais puro que já transitou pela Terra, a nos ensinar como cumprir as Leis Divinas, habilitando-nos a viver tranqüilos e felizes.

***

O Mestre aproveitaria essa comemoração para transmitir as derradeiras instruções ao colégio apostólico.

Pediu aos discípulos procurassem um homem que lhes cederia sua residência, em Jerusalém. Não se sabe quem foi. Certamente algum simpatizante.

À tarde, compareceram todos, ao que parece sem a presença dos donos da casa, preservando a intimidade do grupo.

Há um quadro famoso de Leonardo da Vinci, mostrando Jesus ao centro de uma mesa retangular, rodeado pelos discípulos. Segundo os exegetas, o mais provável é que a mesa tivesse uma forma de U, com Jesus ao centro. A ladeá-lo, Simão Pedro e João.

***

Os apóstolos viviam momentos de ansiosa expectativa.

Sabiam que algo importante estava para acontecer , mas não tinham a mínima idéia das tormentas que viriam, embora o Mestre deixasse bem claro que enfrentaria duros testemunhos, a culminarem com sua morte.

Após uma convivência de três anos, ainda não haviam assimilado a idéia do Reino de Deus como uma realização interior.

Imaginavam tratar-se de conquista puramente material. No momento oportuno, Jesus convenceria os incrédulos, submeteria os poderosos à sua vontade soberana e instalaria a nova ordem.

Passaram, desde logo, a tratar de um assunto que lhes parecia prioritário:

Qual deles seria o mais importante, o principal preposto?

Podemos imaginar a melancolia do Mestre, observando os companheiros. Não haviam entendido absolutamente nada.

Em dado instante, ergueu-se, tomou de um vaso d’água e passou a lavar os pés dos discípulos.

A reação foi imediata. Absurdo aquele comportamento, próprio de escravos a serviço de seus senhores.

Simão Pedro perguntou:

– Senhor, por que me lavas os pés?

– O que faço, tu não sabes agora, mas saberás depois disso.

– Não, Senhor, não me lavarás os pés!

– Se não te lavar, não terás parte comigo!

– Então, Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça .

Era bem o velho Simão, efusivo e exagerado.

Jesus lavou os pés de todos.

Depois, erguendo-se, falou:

– Vós me chamais de Mestre e Senhor e dizeis bem, pois Eu o Sou. E se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, assim deveis fazer uns aos outros…

O ensinamento é magistral, reafirmando a mensagem mais importante:

Para Deus o maior será sempre aquele que mais disposto estiver a servir, o que mais se dedique ao Bem.

Quando chegar a nossa hora, quando retornarmos à espiritualidade, ninguém nos perguntará por nossos títulos, patrimônios, cultura, conhecimento… Se fomos o presidente da república, um capitão de indústria, um artista famoso, um desportista vencedor ou mero trabalhador braçal.

As perguntas fundamentais serão:

Quanta dor aliviou?

Quanto consolo ofereceu?

Quanta fome mitigou?

Quanto amor disseminou?

Quanta compreensão exercitou?

***

Em seguida, revelou:

– Em verdade, em verdade vos digo: um de vós que come comigo há de me entregar. A mão do que me trai está comigo à mesa.

Tinha plena consciência dos planos de Judas . Lia a alma das pessoas como num livro aberto.

Os discípulos ficaram indignados.

Perguntavam, ingenuamente:
– Acaso sou eu, Senhor?

Jesus reiterou:

– Um dos doze, que põe a mão no mesmo prato comigo, esse me entregará. O Filho do Homem vai, conforme foi determinado e está escrito a seu respeito, mas ai do homem por quem o Filho do Homem for entregue! Seria melhor para esse homem se não houvesse nascido!

Ao dizer que seria melhor não ter nascido, Jesus evidencia que a traição de Judas não constava do projeto messiânico.

Aconteceu, não por decisão divina, mas por desatino humano, na iniciativa de um discípulo iludido com as realizações materiais.

O mal nunca é programado.

Situa-se por fruto de nossas ações, quando contrárias à vontade de Deus.

***

Dirigindo-se a João, sentado ao seu lado, Jesus, informou que o traidor seria aquele a quem entregasse o pão molhado no vinho.

E o ofereceu a Judas, dizendo:

– O que tens que fazer, faze-o depressa!

Judas tomou o pedaço de pão e saiu imediatamente.

Diz o texto evangélico que depois do pão, entrou em Judas o antagonista, simbolizando as influências nefastas que o norteavam.

Ninguém, com exceção, talvez, de João, compreendeu o que acontecera. Como era Judas quem guardava a bolsa do grupo, pensaram que saíra para comprar o necessário à festa e algo dar aos pobres.

Indagará o leitor:

Se a traição de Judas não estava no “ script”, por que Jesus não procurou demovê-lo?

A resposta é simples:

Não adiantaria!

Judas firmara um propósito – promover uma reação popular com a prisão de Jesus, iniciando uma revolução.

Nada do que o Mestre lhe dissesse haveria de modificar sua intenção, mesmo porque, a essa altura, sentia-se ele próprio um instrumento divino.

Se Judas não aprendera as lições de prudência e mansuetude, exemplificadas por Jesus, em três anos de convivência, não haveria de se sensibilizar com reiteradas advertências.

***

Há quem questione a ação dos mentores espirituais quando as pessoas envolvem-se com o mal.

Por que não interferem?

Equivocada dúvida!

Eles nunca deixam de nos advertir e orientar pelos condutos da intuição, além de mobilizarem variados recursos educativos, envolvendo a religião, o lar, a escola…

Quando a pessoa permite que, a par dessas benesses, entre em seu coração o antagonista, representando o envolvimento com as tentações e enganos do mundo, acaba frustrando o empenho do mundo espiritual.

Resta deixar que a pessoa exercite o livre-arbítrio e quebre a cara, como se costuma dizer, aprendendo, pela didática severa da dor, que é preciso respeitar as leis divinas.

(Texto recebido de Richard Simonetti por email)

Depoimento de espectador descreve emoção presente na sala de exibição do Filme AS MÃES DE CHICO XAVIER


O depoimento abaixo está no site da Federação Espírita Brasileira (FEB). Descreve a emoção de um espectador na sala do cinema.

"Você já assistiu ao filme As mães de Chico Xavier?

Tive a oportunidade de ir ao cinema na quinta-feira passada em um shopping na capital amazonense. Era a primeira sessão vespertina. Quando cheguei, só havia outro espectador. E assim foi a película toda. Apenas dois presentes na confortável sala de exibição.

Emocionei-me várias vezes, e, apesar de ser durão, não resisti às lágrimas que molharam um lenço de pano que carregava no bolso. Ainda bem. Envolvente, cativante, superior. São tantos os sentimentos nos variegados matizes do vocábulo Amor que não contive a sensibilização e chorei feito criança no colo de mãe.

Acompanhei atento o desenrolar das estórias, das mães, das perdas e das buscas, dos desencontros, encontros e reencontros. Fascinante, deslumbrante, puro. As palavras do Chico, o esclarecimento espiritual e, sobretudo, a consolação com a esperança da imortalidade da alma, cuja vida prossegue dinâmica após a passagem pela morte.

Assim que o filme acabou, não consegui me levantar de imediato da poltrona. O outro espectador saiu celeremente. Fiquei só. Acompanhei as cenas finais dos créditos com o Chico recebendo as pessoas à sombra do abacateiro. Lindo e significativo!

As músicas elevadas entoavam os sentimentos em direção à Espiritualidade Maior numa comunhão entre os dois planos da vida. Levantei-me e senti a presença de meu Amigo Espiritual. Indaguei-o, pelas vias do pensamento: como poderia um filme desses, tão maravilhoso, sem praticamente público algum?!

Nesse ínterim, a emoção veio mais forte, ainda. Disse-me ele: "Veja com olhos de ver". Uma vez mais e, copiosamente, as lágrimas rolaram pela minha face, quando pude enxergar, ao compasso dos esclarecimentos do Amigo, que todas as poltronas estavam ocupadas por mãezinhas espirituais.

Elas haviam retornado antes de seus filhos e, do outro lado da vida, recebiam a consolação e a certeza de que o amor é o passaporte seguro para o reencontro, no tempo certo, das almas que constituem a mesma família espiritual.

Você já assistiu ao filme As mães de Chico Xavier? Aproveite a oportunidade. Ainda há tempo. Leve familiares e amigos.Tenha a certeza de que o Mundo Espiritual estará presente, mesmo que a sala pareça vazia."

Geraldo Campetti Sobrinho
Brasília, 18 de abril de 2011.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

As mães de Chico Xavier



Elas perderam seus filhos de forma trágica, buscaram consolo nas cartas psicografadas pelo médium mineiro e mudaram o curso de suas vidas depois desse encontro


Rodrigo Cardoso e João Loes


Certa vez, o carioca Chico Buarque de Holanda debruçou-se sobre um papel e rabiscou “Pedaço de Mim” (1978). Dizia a letra da canção: “Ó metade de mim / Ó metade arrancada de mim / Leva o seu olhar / Que a saudade é o pior tormento / Que a saudade é o revés de um parto / A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.” Só mesmo um poeta para verbalizar de maneira precisa o que uma mãe sente quando enterra um filho. Um outro Chico, de sobrenome Xavier – nascido Francisco Cândido Xavier (1910 – 2002), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais –, passou a vida confortando mães, pais, avós, enfim, pessoas que perderam entes queridos. E o fazia afirmando, também por meio de rabiscos a lápis em folhas em branco, a continuidade da vida além do corpo em um outro plano, o espiritual. Com o seu trabalho psicográfico, o médium Chico Xavier patrocinou mudanças na vida de milhares de brasileiros. Além de consolar, despertava as pessoas para a dor alheia e as ensinava a trocar o luto desesperador pelo cuidado com aqueles que, ao redor, sofriam tanto quanto ou mais do que elas.

“O Chico me tirou de um pesadelo“
“Querido papai Wilson e querida mamãe Chiquinha”, riscou Chico Xavier em letras grandes e arredondadas. Era sexta-feira, 18 de outubro de 1980. A carta, mais uma das psicografias feitas pelo médium naquele dia, seria lida mais tarde pelo próprio Chico para êxtase de Francisca Ruiz Dellalio e Wilson Dellalio, pais de Eduardo Ruiz Dellalio, morto quatro meses antes, aos 18 anos, em um acidente de moto a quatro quadras de sua casa, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Era o primeiro texto que recebiam. “Estava pensando em férias sem qualquer sombra nas ideias, quando o choque me surpreendeu”, continuou a carta, que coincidia com o que os pais vinham conversando com o filho na época do acidente.

Eduardo era mais do que o único filho de dona Chiquinha e seu Wilson. Das dez gestações de Francisca, cinco resultaram em aborto, duas em crianças natimortas, uma em um menino que morreu com uma semana de vida e a outra em uma menina, Kátia, que faleceu com pouco mais de um ano. “Até receber a primeira mensagem do Eduardo, simplesmente não vivia”, lembra Chiquinha, que costumava acordar de madrugada e correr, aos prantos, para cheirar as roupas do filho no armário. “O Chico me tirou de um pesadelo”, atesta. “Ele foi a minha salvação.” Do homem que lhe deu conforto com 22 mensagens e quase 300 páginas de texto psicografado, Chiquinha, hoje com 69 anos, guarda lembranças dignas de uma devota que conheceu seu Deus. “Perto dele você não sentia o chão. Me segurava em cada palavra que ele dizia.” Uma carta em especial tocou fundo Francisca. Na mensagem de número sete, o filho repetiu uma expressão comum apenas entre eles. “Esticar minhas andanças” era o que Eduardo dizia quando queria um complemento da semanada dada pelo pai para que pudesse passear mais com os amigos nos finais de semana. “Nem o pai sabia disso, só eu e ele”, diz, emocionada. “Ainda sinto o cheiro do perfume dele pela casa”, lembra.

As cartas que Chico psicografou a familiares durante sua trajetória mediúnica, iniciada em 1927, aos 17 anos, são um dos legados mais marcantes do maior líder espírita da história do Brasil. Por meio delas, pessoas já falecidas teriam estabelecido contato com aquelas que, aqui, morriam de saudade. Em 2 de abril se encerram as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro. Um dia antes, entra em cartaz “As Mães de Chico Xavier”, dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes, que retrata o sofrimento de duas mães que perderam seus filhos e de uma que, ainda grávida, tem o pai de sua filha morto em um assalto. Mais do que esses relatos inspirados em histórias reais e no livro “Por Trás do Véu de Ísis” (Ed. Planeta), de Marcel Souto Maior, o filme é feliz ao retratar como as mulheres passam a reagir melhor às perdas e, desse modo, a levar uma vida mais normal, depois que recebem, por meio do médium, mensagens vindas do plano espiritual (leia texto sobre o filme na pág. 75).

“Meu desafio é não morrer de tristeza“
Quem vê a professora aposentada Célia Diniz, 60 anos, falar e agitar-se sem esconder o sorriso ou deixar o cansaço dar as caras não imagina a quantidade de reveses que ela encarou. Casada há 35 anos, Célia foi mãe, nessa ordem, de Agnaldo, Mariana e Rangel em um intervalo de três anos, entre os 27 e os 30 anos. Em 1983, presenciou a morte do caçula, então com três anos. Há cinco, enterrou a única filha, aos 27. Rangel sucumbiu depois de cair da bicicleta e bater a cabeça. Mariana, de dengue hemorrágica. Os pais de Célia, Lico e Lia, foram amigos de Chico Xavier e presidiram o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado pelo médium em Pedro Leopoldo (MG). Hoje, é a professora aposentada quem ocupa esse posto. Espírita de berço, Célia foi moldada pela doutrina. Mas a dor também machuca as mães espíritas. “Quando chegou a minha vez, lembro de estar passando a mão na testa e no cabelinho de Rangel, já no caixão, e perguntar para a minha mãe como ela tinha dado conta disso oito vezes (a mãe de Célia perdeu oito dos 18 filhos)”, conta ela, que ouviu de Lia que a filha só daria conta se segurasse na mão de Nossa Senhora. “Não foram as palavras da minha mãe que me confortaram, mas a vida dela depois das perdas. Ela era uma mulher feliz, pacificada, carinhosa...”

É a esperança de um reencontro com os filhos que joga Célia para a frente – Rangel, um ano após falecer, comunicou-se com ela e os familiares em uma carta psicografada por Chico. Ser a melhor pessoa possível para merecer essa bênção a faz dar palestras e ser atuante em casa e no centro Luiz Gonzaga.

“A maior dor de uma mãe é quando o sofrimento do filho não passa mais com um beijinho. Após a morte de Mariana, meu desafio é não morrer de tristeza.” E Célia demonstra que , com a força da fé, a normalidade e a felicidade pontuam a sua rotina.

É ponto pacífico entre leigos e especialistas: o luto de uma mãe que perdeu o filho é o mais difícil de ser enfrentado. “É o vínculo mais forte que existe”, afirma Vera Lúcia Dias, mestre em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), terapeuta das perdas e do luto, além de autora da tese de mestrado “Mensagens Psicografadas e Luto” (PUC-SP, 2002) e do livro “Quando a Morte nos Visita – Uma Leitura Psicológica dos Processos de Luto e da Busca por Mensagens Psicografadas”, a ser lançado em junho de 2011. Mineira de Uberaba, a psicóloga assistiu durante anos ao fenômeno das mães que buscavam as cartas de Chico Xavier em sua cidade. “As senhoras que ouvi para minha tese diziam que vinham buscar notícias dos filhos”, conta. Em sua pesquisa qualitativa, todas elas foram unânimes em dizer que receber as mensagens trouxe conforto e alívio. “Uma mãe que perde um filho se faz muitas perguntas – onde ele está, se está bem, etc. E as psicografias dão um certo conforto nesse sentido”, afirma.

Essa atividade consoladora de Chico passou a ser reconhecida nacionalmente quando o médium vivia em Uberaba, para onde se mudou em 1959, aos 49 anos. Foi em 1972, depois de participar do programa de televisão “Pinga Fogo”, que ele assistiu a uma caravana de brasileiros baterem à sua porta à procura da certeza de que pessoas queridas seguiam vivendo após a morte. Psicografar cartas, porém, era uma prática que o acompanhava desde os anos 30, ainda em Pedro Leopoldo. Com 17 anos, o mineiro psicografaria a primeira mensagem, assinada por um espírito amigo. Nesse mesmo dia, receberia uma carta assinada pela própria mãe, Maria de São João de Deus, que havia morrido quando ele tinha 5 anos. Segundo a médica Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-BR), a psicografia de Chico era inconsciente. É como se ele se doasse por inteiro para que o espírito comunicante falasse por si com total individualidade. Coautora com Paulo Rossi Severino e a equipe da AME-SP de “A Vida Triunfa”, que analisa a natureza da mediunidade do mineiro, Marlene explica que Emmanuel, o guia espiritual de Chico, funcionava com uma espécie de filtro e selecionava os espíritos que estivessem preparados para passar uma mensagem positiva. “Ele escolhia aqueles prontos para fazer recomendações, como a de ajudar os mais carentes”, diz. “O espírito do filho trabalharia junto aos pais nessa missão caritativa. Ajudar, portanto, era uma forma também de os pais se aproximarem do filho que partiu.” De fato, no conteúdo das mensagens sempre havia o chamado para que se cuidasse da dor do próximo.

“O Chico é tudo na minha vida“
“Desde menina achava que morreria aos 42 anos”, conta Lucy Ianez da Silva, hoje com 80 anos. “Não morri”, diz. “Mas perdi meu filho aos 42.” José Roberto Pereira da Silva, primogênito de Lucy, morreu no dia 8 de junho de 1972, aos 18 anos, em um acidente de trem entre Mogi das Cruzes e São Paulo. O jovem, que morava com a família na capital, escolheu estudar medicina na cidade vizinha justamente pela necessidade da viagem de trem, de que ele tanto gostava. “Desde criança, antes de carrinho e de bola, a preferência do José Roberto era o trem de ferro”, diz Lucy. Quis o destino que ele morresse dentro de um.

Meses depois do acidente, o pai do garoto, que abandonara o trabalho, ia três vezes por dia ao cemitério, enquanto Lucy tentava se recuperar do irrecuperável na casa da mãe. “Fui criada no seio católico: morreu, purgatório, céu, inferno, essas coisas”, enumera. “Não tinha alento.” No auge de seu desespero, uma amiga a convenceu a ir até Uberaba. Nas duas primeiras visitas não veio nada, mas na terceira tudo mudou. “Mãezinha, o que se perdeu foi o retrato que um dia, em verdade, deveria desaparecer”, dizia José Roberto na primeira carta que mandou, em 29 de setembro de 1973. Outras 20 seguiriam. “Não queira morrer para reencontrar-me porque eu prossigo vivendo. Estamos juntos, só que de outra forma”, reiterou. Lucy voltou a sorrir, continuou retornando a Uberaba por duas décadas atrás de notícias do filho e sempre foi atendida.

“O Chico é tudo na minha vida”, diz ela. “Nunca vi alguém como ele e nunca verei mais.” A católica Lucy passou a frequentar centros espíritas com afinco e a trabalhar nas obras sociais ligadas à religião, tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais. No começo da década de 90, parou de visitar Uberaba.

“A gente já tinha tanto, não queria pegar o lugar de mães que iam sempre e nunca recebiam nada.” Hoje, a saudade que mareja os olhos azuis de Lucy não é mais só do filho e do marido, que já morreu – ela inclui Chico Xavier.

Ampliar o conceito de família, passando a cuidar de outros filhos, de pessoas que não eram sangue de seu sangue, é o que une a trajetória das mães que receberam mensagens de seus filhos por meio de cartas psicografadas por Chico Xavier. “Só há uma maneira de sair inteiro de uma tragédia como a nossa: esquecer um pouco de si e tentar fazer a vida ao redor ser um pouco melhor. A energia que recebo das pessoas que ajudo me alimenta”, conta a professora mineira aposentada Célia Diniz, 60 anos, que perdeu dois filhos e cuja história inspirou uma das personagens no filme “As Mães de Chico Xavier” (leia o perfil dela e de outras mães ao longo desta reportagem). Coordenadora do laboratório de estudo sobre o luto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maria Helena Franco reconhece o uso das mensagens psicografadas como uma maneira de viver o luto. “Se tem sentido para elas, é digno de estudo para nós”, afirma. Mas a preocupação nunca será a de descobrir se as mensagens são ou não verdadeiras. “O que nos impele a estudar o fenômeno são as motivações das pessoas que vão até os centros espíritas atrás de mensagens psicografadas.”


“O que me ajudou a continuar vivendo foi o Chico“

Quando Shirley Rodrigues recebeu a notícia de que seu filho, Sidney, havia cometido suicídio enquanto dava plantão no quartel da Aeronáutica no qual servia, em São Paulo, não acreditou. Segundo ela, o menino de 18 anos não teria razões para isso. “Além da dor da morte, fiquei com a dor da dúvida”, lembra ela, na época com 40 anos e hoje com 74. Católica, Shirley resistiu aos primeiros convites de uma amiga para visitar Chico Xavier, mas, no desespero, acabou aceitando. “Lá, descobri que só de estar ao lado dele me sentia viva de novo”, diz ela, que visitou Uberaba seis vezes antes de receber a primeira mensagem de Sidney, 19 meses depois daquela quinta-feira, 2 de dezembro de 1976, quando ele morreu. “Não cometi suicídio”, garantia o texto, que descrevia o tiro que matou Sidney como acidental. A foto do filho, estampada em uma medalha no peito da mãe, se mexe com o soluçar de Shirley, que chora sempre que lê as cartas.

O garoto disse que lustrava a arma quando ela escapou de sua mão, caiu no chão e disparou. O projétil ricocheteou até acertar a base de seu crânio, do lado esquerdo. No texto ele pedia, ainda, para que os pais assinassem os laudos oficiais, mesmo que apontassem suicídio, e assim encerrassem o assunto. “Feito isso espero retornar-me à tranquilidade de que necessito”, dizia Sid, como era chamado, do além.

Assim foi feito, em nome da tranquilidade do filho e da família. Mas, apesar de querer acreditar, Shirley ainda tinha dúvidas quanto ao que ouviu de Chico. “Eu pensava que ele dizia essas coisas para me confortar”, conta. A segunda carta, segundo ela, acabou com as dúvidas ao citar o nome de familiares já mortos que estariam guiando Sid no além. “O que me ajudou a continuar vivendo foi o espiritismo e o Chico”, garante Shirley. “Sem isto não teria aguentado.”

A mãe diz sentir a presença do filho de quando em quando, mas lamenta nunca ter tido a oportunidade de vê-lo, como outras já viram. “Acho que não devo estar pronta”, lamenta.

Até os anos 90, Chico Xavier demonstrava uma disposição impressionante nas reuniões públicas de psicografia do Grupo Espírita da Prece, que ele fundou em Uberaba. As sessões ocorriam nas noites de sexta-feira e sábado e eram presenciadas por cerca de 500 pessoas – sentadas, debruçadas na janela e em pé ao redor da casa. Os trabalhos tinham início com a leitura de trechos do “Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, do criador da doutrina espírita, Allan Kardec. A psicografia começava às 20h e seguia até as 4h. Chico colocava no papel cerca de dez mensagens por dia – algumas de até 70 páginas, segundo Nobre, da AME–BR. “Ele fazia questão de ler carta por carta e entregá-las aos familiares. Ao final da sessão, ainda contava causos, abraçava as pessoas e fazia graça com o próprio sofrimento”, conta o empresário Geraldo Lemos Neto, 49 anos, amigo que auxiliou Chico em suas reuniões entre 1985 e 1991. Segundo Neto, que hoje administra a Casa de Chico, um centro de referência sobre a vida do médium mineiro em Pedro Leopoldo. Todo ano o líder espírita fazia questão de psicografar uma mensagem endereçada às mulheres no Dia das Mães. Sabia que, às mães, reconhecer um filho em suas cartas era acreditar de uma vez por todas que a vida continua, que o amor segue existindo, mas a morte não. Ao proporcionar a elas a alegria de ter o filho de volta pela psicografia, o mineiro injetava poesia no coração das mulheres, tal como seu xará carioca, de sobrenome Buarque.

“Ele ajudou, mas minha vida perdeu a cor“
“Não fui atrás de uma mensagem, minha esperança era entrar no centro e reencontrar meu filho”, admite a paulistana Neusa Collis, 69 anos, sobre a motivação da viagem a Uberaba no final de 1984. Em outubro, seu primogênito, Antônio Martinez Collis, então com 24 anos, foi assassinado durante um assalto. Nos meses que se seguiram, ela emagreceu 30 quilos, mal saía do quarto e se recusava a ver a luz do dia. “Eu estava revoltada com Deus”, resume Neusa, que era católica e hoje é espírita.

No primeiro encontro com Chico Xavier, Neusa não recebeu mensagem do filho. Mas ela insistiu. Lembrava que, uma semana antes de morrer, Antônio havia contado que sentia sua morte se avizinhar. Seria sinal de maturidade espiritual? Talvez. A confirmação viria quatro meses depois, em fevereiro de 1985, quando o filho se comunicou através do médium de Uberaba. “Você é a rosa da minha vida”, leu Chico Xavier, em carta endereçada à Neusa. Naquele momento, a mãe teve certeza de que a mensagem era dele. “Quando ainda era vivo, escolhi uma rosa e disse para mim mesma que ela o representaria”, lembra. Era muito mais prova do que ela precisava para legitimar o contato, que se estendeu por mais alguns recados psicografados por outros médiuns, na época único alento para a dor que sentia.

Hoje Neusa já não lê mais as cartas do filho – a lembrança machuca mais do que conforta. Sai pouco do apartamento onde vive, a algumas quadras de onde Antônio foi morto, diz ter perdido a vaidade, embora continue uma senhora distinta e cuidada, e não consegue cantar parabéns nem nas festas dos netos.“O espiritismo foi o único lugar onde tive respostas”, afirma. “Ajudou, mas minha vida perdeu a cor”, resigna-se, observando um porta-retratos com a imagem do filho. “Um dia nos reencontraremos”, diz, convicta.

FONTE: ISTOÉ, 25/03/2011.
http://cartasdechicoxavier.blogspot.com/2011/04/as-maes-de-chico-xavier.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+cartasdechicoxavier+%28As+cartas+de+Chico+Xavier%29

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SEXO VULGAR


— Existem outros tipos de contaminações energéticas, cujos elementais artificiais* envolvidos adquirem outros aspectos, sempre relacionados a "moldes" do plano físico. Algumas criações mentais inferiores, principalmente aquelas desenvolvidas em laboratórios de espíritos especializados no mal, apresentam-se com o aspecto das lacraias. Embora, no mundo físico, o veneno das lacraias não seja considerado muito tóxico para o homem, as formas astrais desses parasitas sintonizam-se geralmente com os elementos do sexo desrespeitoso e vulgar. São criações mentais elaboradas e mantidas com o intuito de sugar especificamente as energias sexuais e estimular o desejo descontrolado pelo sexo fácil e intenso, mas que jamais satisfaz os anseios do indivíduo. Isso ocorre porque as formas energéticas que contaminam o hospedeiro, introduzidas nas regiões genital e anal, alimentam a compulsão pelo sexo. Fisicamente, poderão ser detectados, em alguns casos, dores fortes e inchaço (ou edema) no local onde as formas energéticas são implantadas e se prendem por magnetismo. O alvo ainda está sujeito a apresentar estado febril, calafrios, tremores e sudorese, além de pequenas feridas na região afetada, por onde os parasitas penetram no interior do corpo físico e, por conseguinte, do duplo etérico. É bastante comum também que as formas astrais de lacraias estejam associadas, no corpo físico, ao aparecimento do vírus conhecido como HPV.

"O uso de bebidas alcoólicas aumenta o teor energético dessa espécie de criação mental, que suga do fluido etérico emanado pelo álcool um tipo específico de vitalidade, da qual se utiliza para se fixar internamente nos órgãos do corpo físico ou nos órgãos energéticos, os chacras."

Livro: Legião – Um Olhar Sobre o Reino das Sombras

Robson Pinheiro, pelo Espírito Ângelo Inácio

Casa dos Espíritos Editora

(*) – Nomenclatura utilizada por Pai João também no livro Aruanda, do qual é personagem, e definida pelo espírito Joseph Gleber em sua obra Além da Matéria (PINHEIRO, Robson), cap. 18. A propósito das questões aqui abordadas, recomendamos enfaticamente a leitura dos capítulos 15 a 19 desse último livro citado.


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Projeto Saber e Mudar
Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

* Foto: Pintura "Consciência " da artista plástica pernamucana PATRICIA MOREIRA

DOENTES RELATAM CURA E MELHORA CLÍNICA


Relatos de pacientes indicam cura após a intervenção do médium de Franca com seu cabo de bisturi sem lâmina. João Berbel afirma ter curado "todos" da cidade; 3.000 pessoas procuram diariamente o pronto-socorro local

Nas filas de espera para as cirurgias espirituais do IMA, em Franca, há gente de várias partes do país e com os mais diversos problemas. Do total de pacientes que passam pelo local, a direção do IMA estima que 80% são de outros municípios.

Sobre essa "peregrinação", o médium João Berbel tem uma explicação pouco modesta. "Em Franca já curamos todo mundo", disse.

Essa explicação, porém, contrasta com as 3.000 pessoas que procuram atendimento diariamente no pronto-socorro da cidade.

De qualquer maneira, são muitos os casos de pessoas que garantem ter sido curadas após a intervenção do médium com seu cabo de bisturi sem lâmina. O fiscal de rendas Paulo Barreto, 77, disse ter feito no local uma cirurgia no estômago devido a uma úlcera. "Mesmo ele não cortando minha barriga, senti algo mexendo por dentro."

Na última quarta, um homem entrou com dificuldade de andar e gritou de dor ao ser colocado na maca. Após a intervenção de Berbel, "incorporado" pelo espírito de Alonso, ele deixou a sala com um jeito diferente de andar, sem a dificuldade que tinha antes.

"Cerca de 80% da dor desapareceu", disse o lavrador Francisco Luiz da Silva, 55.

Ele foi ao local para tratar de dores agudas na coluna e no nervo ciático. "Já passei por quatro ortopedistas e não resolveu", disse ele, que afirma ser católico.

Os católicos, aliás, são maioria entre os que procuram o IMA, segundo Berbel. Mas, diz ele, há também evangélicos e, claro, espíritas, como o aposentado Hermenegildo Furlanetto, 67.

Na última quarta, acompanhado da mulher Maria Leacir, 68, ele viajou 550 quilômetros de Cornélio Procópio (PR) a Franca, para ser atendido. Isquemia cerebral, pressão alta e diabetes o levaram ao IMA.

A partir da Folha de S.Paulo. Leia no original

FRASES

"Mesmo ele não cortando minha barriga, senti algo mexendo por dentro"
PAULO BARRETO
fiscal de rendas

"Cerca de 80% da dor que eu estava sentindo desapareceu"
FRANCISCO LUIZ DA SILVA
lavrador

FONTE: http://www.partidaechegada.com/2011/04/doentes-ralatam-cura-e-melhora-clinica.html

Velocidade, Tecnologia e Caos.


Os novos dias tem pressa. As semanas se perdem no tempo e nem sabemos ao certo se acabaram de começar ou terminar. A vida tem pressa. Para muitos, o tempo é o pior inimigo. Para muitos, ele vale dinheiro, ele vale a própria sobrevivência. E nessa corrida contra todos para ver quem sobrevive melhor, estamos de novo em uma disputa animal. É, o ser humano sempre surpreende, e isso não quer dizer que a surpresa sempre seja boa.
Temos algo que realmente nos ajudou, e que nós criamos. A tecnologia.
"O ser humano criou um monstro para poder controlá-lo."
A tecnologia se deu a partir da revolução industrial e conquistou o mundo todo como um avanço para a humanidade. E como ainda estamos falando também em velocidade, a tecnologia passou a ser um acessório para agir, progredir, regredir com mais rapidez. A tecnologia é indispensável nos dias de hoje, de fato ela nos dá oportunidades únicas e todas ótimas. Mas a culpa que faz a tecnologia se transformar em um monstro, é toda do ser humano.
"Somos donos de nossas idéias". Se tudo isso veio de nossas mentes, então somos donos de tudo o que criamos. Se somos donos disso, não deveríamos ser escravizados pelo que criamos. Na verdade, estamos sendo escravizados por nós mesmos, porque tudo veio de nossa mente, até mesmo a alienação de deixar-se escravizado. Contradições.
Donos de si mesmos, seres livres, almas evoluídas, que pulsam amor de seus interiores constantemente. Assim deveríamos ser.
A tal velocidade do caos que se aproxima, poderíamos usá-la a nosso favor, e evoluir imediatamente, a partir dela.
Mas no dia em que nossas idéias forem maiores que nossa mente, nós não nos chamaremos mais de seres humanos.
Para alguns isso pode soar meio apocalíptico, mas se olharem a volta, comprovarão que já estamos em um Caos. E se ainda tens dúvida de que o apocalipse existe, é porque ainda não perceberam que estão dentro dele.
"O homem odeia os filósofos e a filosofia. O homem odeia a verdade."


Os outros tem pressa em sobreviver melhor.
Nós temos pressa em fazer valer a nossa existência.

® Saulo Ribeiro
FONTE: http://1mundoemparticular.blogspot.com/2011/02/velocidade-tecnologia-e-caos.html

Filme “As Mães de Chico Xavier” e sua campanha CONTRA o ABORTO.


“O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo… Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito“. (Mário Quintana)

Ficamos emocionados e felizes ao assistir o filme: As Mães de Chico Xavier. Baseado na obra “ Por Trás do Véu de Ísis” de Marcel Souto Maior. O filme é mais que uma lição de vida e de espiritualidade, ele silencia as campanhas abortistas no Brasil. Não só desencoraja o aborto, como mostra o drama daqueles que vivenciam este momento nos dois planos, no mundo material e espiritual. E, demonstra que o direito à vida independe da opção religiosa de cada um.

O filme chega na hora certa, em que a pressão para se aprovar o aborto no Congresso se faz mais forte por grupos abortistas, no governo da primeira mulher presidente do Brasil.

E como afirma Jaime Ferreira Lopes, militante Pró-vida: Na luta em defesa da vida no Brasil um dos grandes adversários sempre foi a mídia, incluindo aí, os grandes Jornais Nacionais.

No caso agora do Filme intitulado “As Mães de Chico Xavier” é notório o terrível silêncio de boicote da mídia nacional em razão da FORTE MENSAGEM PRÓ-VIDA, especialmente, no que diz respeito ao ABORTO. Alguns críticos têm dito aos produtores e divulgadores do filme que este filme é uma peça de publicidade contra a legalização do aborto e, por isso mesmo, afirmam que sua mensagem é moralista, fundamentalista, conservadora e retrógrada. Essa maneira de pensar não é novidade nenhuma para quem milita na defesa da vida e está acostumado a enfrentar TODOS OS OBSTÁCULOS da grande mídia, que é claramente pró-aborto, servindo desta forma, aos interesses do movimento pela legalização do aborto em nosso país.

Fato é que não podemos permitir que este filme saia de cartaz sem alcançar um patamar de milhões de brasileiros a assistí-lo. O pano de fundo do seu roteiro é, evidentemente, espiritualista, mas o que fica na mente das pessoas que já viram é a sua profunda e corajosa mensagem em defesa da vida, apresentada pela vivência sofrida de 3 mães que expressa no OLHAR DOCE E AMOROSO, FORTE E DETERMINADO, ao buscar dentro de si mesmas a FORÇA NECESSÁRIA para romper com os obstáculos que feriam, de morte, a sua MATERNIDADE, encontrando na figura DOCE DE CHICO XAVIER a resposta para as suas angústias frente à DOR da perda ou da possibilidade de perder UM FILHO. Num mundo marcado pela VIOLÊNCIA esse filme nos impulsiona, ainda mais, a continuarmos firmes em nossas lutas pela CAUSA DA DEFESA DA VIDA, de maneira INCONDICIONAL.

fonte:http://bioetica.blog.br/2011/04/08/filme-as-maes-de-chico-xavier-e-sua-campanha-contra-o-aborto/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Fim do Mundo em 2012 profetizado pelo Calendário Maia


Eixo Terrestre

Publicou, hoje, no RESERVAER

dennyctorres 31/03/2011

LONDRES – O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.

Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.

Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.

A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

”Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter”, diz o pesquisador.

O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ”Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.”

A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ”vento solar”.
O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.

A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites – ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação – seriam rapidamente danificados pela radiação.

O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia

Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro “Awakening to Zero Point ” (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

A freqüência de base da Terra, ou ”pulsação” (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.

A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.

A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.

Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo magnético decrescente

Enquanto a taxa de ”pulsação” está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.

Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.
Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.

Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.

O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003.

Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.

''A TERRA NÃO ESTÁ DESGOVERNADA, NO LEME DESTA GIGANTESCA NAVE, ESTÁ JESUS DE NAZARETH''
Verinha - A serviço do Espiritismo


O Fim do Mundo em 2012 profetizado pelo Calendário Maia
Postado por Márcia Paganella
http://2012-profecias.blogspot.com/

Conforme o ano de 2012 se aproxima, cientistas, religiosos e místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos. Em diversas culturas ancestrais o ano de 2012 é marcado nos calendários como o 'Armagedom', o 'apocalipse', o 'fim do mundo', 'o juízo final', 'o fim de um ciclo' e, nos mais otimistas, 'o ano em que esta era terminará e outra, melhor, será iniciada'. Maias, Egípcios, Celtas, Hopis, Nostradamus e diversos profetas, Chineses e Budistas, WebBots, Cientistas e Religiosos das mais diferentes crenças dizem que o mundo como o conhecemos pode estar com os dias contados.
Veja nesta página algumas teorias do que poderá ocorrer em 2012, antes ou depois.
Segundo a cosmologia Maia, o Planeta Terra possui 5 grandes ciclos ou eras, cada um com cerca de 5.125 anos. Para eles, 4 já passaram. "Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. O quinto e atual ciclo também terminará em destruição? O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenômeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronômico. Em dezembro de 2012, o sol do solstício vai se alinhar com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.
A cada 26.000 anos o sol se alinha com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenômeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenômeno se chama Precessão. A data exata disto tudo é 21 de dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.

Mas o que de fato acontecerá na fatídica data de 21 de dezembro de 2012? Para muitos será o dia da aniquilação da raça humana devido a uma inversão dos pólos da Terra. Como isso seria possível? Devido a distúrbios nos campos magnéticos do Sol que, gerando colossais tormentas solares, afetarão a polaridade de todo o nosso planeta. Resultado: o campo magnético terrestre se inverterá imediatamente, com conseqüências catastróficas para a humanidade. Violentos terremotos demolirão todos os edifícios, alimentando tsunamis colossais e atividade vulcânica intensa. Na verdade, a crosta terrestre deslizará, arremessando continentes a milhares de quilômetros de sua localização atual.

Até já estão sendo desenvolvidos novos mapas da geografia terrestres após as alterações físicas que supostamente ocorrerão. Especula-se que a Europa e a América do Norte sofrerão um deslocamento de milhares de quilômetros em direção ao Norte, e seu clima se tornará polar. Veja mapas pós 2012 aqui.
Para a surpresa de muitos, em 2008 apareceu um Crop Circle (círculos nas plantações) indicando a formação planetária em 2012 e talvez querendo nos alertar para algo que ocorrerá em 21/12/2012.

Outros falam que grandes cataclismos serão gerados devido a passagem de um astro/cometa/planeta perto da Terra. Seria o “abominável da desolação” de Jesus, a “abominação desoladora” do profeta Daniel, a “grande estrela ardente com um facho, chamada Absinto” do Apocalipse de João, a “grande estrela“, “o grande rei do terror“, “o monstro” ou “o novo corpo celeste” de Nostradamus, o “astro Intruso” ou “planeta higienizador” de Ramatis, o “planeta chupão” citado por Chico Xavier, ou o “Planeta X” procurado pelos astrônomos, ou o “12º planeta” de Zecharia Sitchin, ou o “Nibiru/ Marduk” dos Sumérios, ou ainda o “Hercólubus” da turma da Gnose.

A edição 148 da Revista UFO, de dezembro de 2008, veiculou extenso artigo sobre o suposto astro Nibiru, intitulado Nibiru: Perigo Iminente, do professor universitário e autor Salvatore De Salvo, consultor da UFO, defendendo sua existência e a iminência de um desastre na Terra quando de sua passagem, esperada para 2012. Embora esta visão catastrófica tenha sido contestada pelo Ufólogo Marco Antonio Petit na edição 151 da Revista UFO, de março de 2009, Salvatore voltou a ratificar o alerta sobre a aproximação de Nibiru num artigo publicado pelo site da Revista Ufo em abril de 2009. No programa Fantástico da Rede Globo de 1 de março de 2009 o tema 2012 e Nibiru foi abordado muito rapidamente. Como se poderia esperar de uma emissóra de TV aberta e destinada a grande massa (povão) infelizmente o tema foi tratado com deboche e visto como um "Hoax" (boato fraudulento), sem que tenha havido qualquer investigação aprofundada por parte da emissora.

Ok, a ideia de um planeta gigante e desconhecido passar perto da Terra ou até mesmo chocar-se pode parecer absurda, mas a ciência indica que temos com o que nos preocupar. Estamos falando de asteróides. Um asteroide (2003 QQ47) de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Outro risco seria o asteróide VD17 2004 descoberto em 27 de novembro de 2004, que possui aproximadamente 500 metros de comprimento e um bilhão de toneladas. A Nasa declarou que o VD17 2004 poderia colidir com a Terra no início do próximo século, e com o impacto causaria a liberação de 10 mil megatons de energia (o equivalente à explosão de todas as armas nucleares existentes no planeta) causando a destruição em massa do planeta. O 2004 VD17 é o asteróide com as maiores chances de entrar em colisão com a Terra. As chances de uma colisão com a Terra, em 4 de maio de 2102, foram avaliadas na ocasião como uma possibilidade de uma em 3.000.
Novas observações e cálculos complementares aumentaram o risco a "pouco menos de um por 1.000". Outro asteróide que põe medo nos cientistas é o chamado Apophis. Este asteróide tem grande possibilidade de entrar em rota de colisão com a Terra em 2036.
Para os cientistas da NASA a data de 2012 será marcada pelas piores tormentas solares da história (veja também nova predição da NASA para tormentas solares em maio-2013) e pelo degelo total do Pólo Norte. Para os governos e a ONU algo terrível está para ocorrer com nosso planeta, por isso foi inaugurado no início de 2008 o “cofre do fim do mundo” que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício. Na 14ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, no início de dezembro de 2008, o ministro polonês do Meio Ambiente, Maciej Nowicki, considerou que a “humanidade com seu comportamento já empurrou o sistema do planeta Terra a seus limites”. “Continuar assim provocaria ameaças de uma intensidade jamais vista: enormes secas e inundações, ciclones devastadores, pandemia de doenças tropicais e até conflitos armados e migrações sem precedentes”, lançou, pedindo aos negociadores que não “cedam a interesses particulares obscuros neste momento em que devemos modificar a direção perigosa que a humanidade tomou”. Veja aqui a notícia completa.

Para os WebBots algo devastador vai ocorrer em 2012. O 'Código da Bíblia' parece indicar que o fim dos tempos chegou após o atentado de 11 de setembro de 2001 e poderia culminar com a queda de um asteróide ou guerra atômica. Já para o Timewave Zero a data de 21 de dezembro de 2012 marca o equilíbrio, o fim dos velhos paradigmas, o novo começo, onde nada será mais como era anteriormente.
Para Howard Menger, famoso contatado por seres extraterrestres dos anos 50, os et's teriam lhe contado que retornariam à Terra em 2012. Curiosamente o sacerdote Maia Chilam Balam diz o mesmo. Segundo ele, o fim deste katum, que terminará em 2012, será marcado pelo retorno da divindade Suprema à Terra, anunciando uma nova era, nas relações humanas. Podemos ver que esta profecia Maia é compatível com os religiosos que aguardam pela volta do messias ou pelos estudiosos dos discos voadores que esperam o grande contato extraterrestre. Todos falam que este evento ocorrerá o mais breve possível.

Os espiritualistas esperam pelo “Juízo Final”, a separação espiritual do “joio e do trigo”, que se dará com a chegada de Jesus Cristo (ou numa visão mais moderna dos extraterrestres) e colapso total da civilização humana baseada no materialismo/egoísmo (fim do sistema econômico) e início de uma nova civilização voltada ao espiritualismo, amor e fraternidade. Nesta mesma linha de “juízo final”, outros falam que a chegada dos extraterrestres se dará após um cataclismo provocado pela passagem do “segundo sol” (como já falamos anteriormente).
Ainda nesta teoria de colapso total da civilização humana devido a catástrofes e /ou fim do sistema econômico/ materialismo, leia também as profecias dos Maias que falam sobre isso. Estudiosos do Calendário Maia como o espiritualista Fernando Malkun também defendem a teoria que a data será marcada por uma mudança de consciência: o fim do medo.
Não podemos esquecer que na visão espiritualista do “fim do mundo”, o lado material (catástrofes, fim do dinheiro, materialismo, consumismo, etc) é colocado em segundo plano. Não que isso não acontecerá. Eles falam que sim, mas o que vai separar um mundo do outro é uma mudança consciencial: a consciência egoísta e individualista “sou ser humano, pertenço ao planeta Terra” morrerá e nascerá a consciência universalista “sou a encarnação de um espírito, pertenço ao Universo”. Lembrando que os espíritos reprovados no “juízo final”, ou seja, aqueles que não mudarem a consciência frente as últimas “provas”, serão exilados no Nibiru/ Planet X e terão que recomeçar do zero todo o processo de reencarnação, enquanto que os aprovados para a nova Terra vão estar livres de recordações do passado e qualquer traço de egoísmo e individualismo. Serão os habitantes da Terra de regeneração (como os espíritas falam).
Como pôde ver, muitos têm a sua versão do que vai ocorrer em 2012 (ou antes). Mas se notar você vai ver que não será o “fim do mundo”, mas o fim de “um tipo de mundo”, da nossa civilização, sociedade, raça. Como sempre aconteceu, uma nova raça mais desenvolvida vai surgir após a extinção da velha.
Não nos restam dúvidas que a nossa civilização está à beira do colapso. Prova maior disso é a atual crise financeira mundial e o aumento das catástrofes naturais, além do agravamento da violência e distúrbios civis. Qualquer um que usar a inteligência deve compreender que, independentemente das profecias de 2012 se realizarem, nossa sociedade está chegando ao fim. Basta ser um bom observador e perceber que o nosso fim está próximo. Por mais absurdo que possa parecer, isso não é nem um pouco irracional. Se voltar no tempo verá que grandes civilizações entraram em colapso quando atingiram o auge intelectual e tecnológico. Num só golpe elas desaparecerem da face da Terra, deixando apenas perguntas sem respostas e um grande mistério. Provavelmente está chegando a nossa vez.
ASsista diversos documentários sobre 2012




2012 e a Escatologia: As Profecias para o Brasil e a Renovação da Vida no Planeta Terra

Stela Vecchi

A transição para um estado vibracional mais elevado, do Homo Sapiens para o Homo Planetaris, está acontecendo.
... nós somos sensíveis, e podemos até prever, diante de dias tão difíceis que estamos vivendo, que algo está para acontecer.
Também nosso inconsciente coletivo está ciente dessas coisas, mesmo porque são informações que estão sendo veiculadas no mínimo desde o tempo de Jesus sobre a Terra, o que significa que não é nada novo. A novidade é estarmos vivendo esse processo na atualidade.
O Sr. Giorgio, engenheiro de profissão, estuda Escatologia há cerca de 45 anos, possui mais de 50 livros sobre o assunto, e assistiu a mais de 30 palestras sobre isso, desde 1960. Conhece dezenas de profecias de toda a ordem, origem e época. Chegou à conclusão de que ninguém foi mais preciso e detalhado do que Jesus Cristo sobre esse assunto.
- Antes de mais nada, qual é a definição de escatologia?
- Do grego eskhatos, derradeiro + logos, tratado, significa um tratado sobre os fins últimos do homem, ou ainda, doutrina sobre a consumação do tempo e da história. Profecia é a predição do futuro, das coisas que estão por vir.
A diferença entre Profecia e Previsão
Primeiro, o Sr. Giorgio faz distinção entre profecia e previsão. Faz-se uma previsão quando se deduz alguma coisa diante de evidências. Assim, quando há nuvens escuras no céu, pode chover. Já profecia é algo que pessoas que têm vidência declaram, sem qualquer fato que denuncie isso. O Sr. Giorgio dá o exemplo de Jesus que profetizou a destruição do Templo de Jerusalém, ocorrida por volta do ano 70 d.C, muito depois da morte de Cristo. Na ocasião em que ele e os apóstolos admiravam a beleza do Templo, quem poderia prever que o mesmo viria a ser completamente destruído, 40 anos depois?
- Pelos acontecimentos atuais já estamos vivendo o cumprimento delas. Jesus disse que quando chegassem esses tempos, estaríamos vivendo normalmente. Veja estes trechos:
Assim como foi no tempo de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Mateus, 24
Olhai para a figueira e para as demais árvores. Quando elas lançam brotos, vós julgais que está perto o verão. Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabei que está perto o reino de Deus.
Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. Lucas, 21
- Existem pelo menos três teorias para explicar o dom da profecia, ou da vidência: um fato que ainda não aconteceu mas acontece depois... A mais interessante é a do ETERNO PRESENTE, segundo o qual tudo que acontece ou que vai acontecer está gravado em uma espécie de fita (os chamados Arquivos Akáshicos, aos quais se dizia que o norte-americano Edgard Cayce, um dos maiores paranormais dos tempos modernos, tinha acesso. Ele e muitos outros). Alguns chamam esses arquivos de Arquivos Espirituais. Nesse caso, o dom de profetizar e da vidência, seria dado pelo poder de consultar esses arquivos.
Sr. Giorgio diz que é uma teoria interessante, que merece ser estudada. Ele continua: E quanto ao Futuro que ainda não aconteceu? Segundo essa teoria, Já aconteceu?
Os cientistas e estudiosos, analisando com aparelhos modernos as ROCHAS, as CAMADAS SEDIMENTARES, os FÓSSEIS, o FUNDO DOS MARES, as GELEIRAS, o MAGNETISMO, as MIGRAÇõES de AVES e ANIMAIS, as FOTOGRAFIAS TIRADAS por SATÉLITES, ESCRITAS ANTIGAS, etc., chegaram à conclusão de que a TERRA É MUITO MAIS ANTIGA do que se pensava! Calcula-se a idade da Humanidade não em milhares, mas em milhões de anos, segundo Charles Berlitz.
Os ciclos de Renovação da Terra
- Mas o que isso pode significar?
- Diante dessa descoberta, e do estudo detalhado delas, concluíram que a Terra sofreu pequenas e grandes alterações durante esses milhões de anos em seu eixo, ora vertical e ora inclinado, em seu sentido de rotação ( já girou no sentido horário e anti-horário), na polarização Norte e Sul, e até na ordem de sua localização em relação ao Sol e quanto à existência de seu atual satélite, a Lua.
Sabe-se hoje que a Terra passou por inúmeros ciclos.
- O que determina esses ciclos?
- Os ciclos são determinados por catástrofes, que produzem grandes alterações, destruindo civilizações como a da Lemúria, e mais recentemente, a da Atlântida. Essas catástrofes provocam sempre uma RENOVAÇÃO, um RENASCIMENTO, que parece ser justamente esse o objetivo da natureza. Seria como um pasto ou floresta que queima: com as chuvas e com o tempo, tudo se renova.
- Pode ser que seja uma necessidade da Vida essa renovação...
Sobre o eixo de inclinação do Planeta Terra
- É bem provável. Hoje, o eixo da Terra acha-se inclinado em 23 graus, mas concluiu-se que já esteve na vertical, retificado. Essa inclinação pode ter provocado o afundamento definitivo da Atlântida e o Dilúvio Universal, descrito não somente na Bíblia, mas também nas Lendas e nas Tradições de dezenas de povos.
- Então, o Dilúvio pode ter sido provocado assim?
- É uma hipótese. Também A "Civilização Atlântida", chamada a "Civilização das Pirâmides" abrangia uma faixa de 50 graus ao Norte e ao Sul do Equador e se estendia por todo o globo terrestre. Produziu as civilizações Maia, Azteca, Inca, dos Peles Vermelhas, Egípcia, Tibetana e outras, e entre seus descendentes se encontram os Galeses, Bascos (cuja origem lingüística é desconhecida até hoje), Celtas e outros - quem sabe até dos hebreus?
Sobre a manipulação da energia de forma irresponsável e suas possíveis conseqüências
Segundo esse artigo do Sr. Giorgio, os atlantes eram tão tecnicamente adiantados que conseguiam até manipular a mente das pessoas através de um misterioso "raio". Possuíam engenharia genética tão avançada que faziam experimentos onde produziam seres resultados do "cruzamento" entre homens e animais ou aves, produzindo escravos através desses "cruzamentos". Será que o Minotauro é um desses casos? Além disso, os atlantes eram adiantadíssimos na captação e no uso de energias. Captavam e acumulavam energia através de pirâmides, dos cristais.
- Mas hoje está acontecendo também esse uso de uma forma mais generalizada.
- É mesmo. Eles também usavam energia para tudo, inclusive para curas. Esse enorme progresso, com abusos de toda espécie, precedeu de pouco a grande e última catástrofe de seu afundamento. Antes disso, porém, houve um grande movimento migratório dos mais espiritualizados, que foram avisados da catástrofe por profetas, ou seja, médiuns videntes.
- Todo conhecimento necessita de muita responsabilidade para que não cause dano.
- Concordo, porque o desequilíbrio que isso pode causar gera conseqüências. Conhecimento e responsabilidade precisam caminhar juntos.
As prováveis causas que geram os Fins de Ciclos
- E em nosso planeta, o que causou ou pode causar novas catástrofes, ou seja, "FINS de CICLOS?"
- Vários eventos podem causar os chamados "Fins de Ciclos":
• O degelo da camada polar provocaria um aumento considerável nos mares, provocando submersão de terras e emersão de outras. A vida continuaria e a renovação seria geral.
• O impacto de um asteróide ou coisa parecida, como o que provocou o fim da Era dos Dinossauros, por exemplo, muito embora a vida tivesse continuado de forma renovada.
• A simples retificação do eixo terrestre, cuja inclinação pode ter provocado o afundamento da Atlântida, poderia provocar um abalo e modificações profundas na superfície terrestre.
Os cientistas e pesquisadores inclinam-se a pensar na possibilidade do perigo vir do Espaço, do Cosmos: através de fotografias de satélites foi que se descobriu, sob as areias do Deserto do Saara, o antigo leito do Rio Nilo, da época em que ele desembocava no Oceano Atlântico. Onde se situa esse deserto hoje, é que se deduz que se situava o Jardim do Éden, de que a Bíblia fala. O deslocamento que gerou essa grande alteração pode ter sido provocado por um cometa ou planeta que passa próximo à Terra, com intervalos regulares de milhares de anos e que, se passa longe, nada acontece conosco, mas quando passa perto provoca catástrofes. A NASA lançou dois telescópios no espaço e os cientistas procuram localizar esse corpo celeste, e pensam em destruí-lo antes que faça maiores estragos.
- Sabe que eu vi outro dia uma notícia que os norte-americanos estavam destruindo um meteoro? Achei estranha essa notícia na Folha, mas agora ela faz sentido.
- O Sr. Giorgio recomenda assistir o filme Impacto Profundo, baseado nessa teoria. Inclusive nos avisa para não perdermos tempo em assistir o filme Apocalipse, que é uma cópia que não vale a pena ver. Recomenda também o filme The Day After Tomorrow, que é um outro filme sobre catástrofe, desta vez causada pela emissão de gases na atmosfera. É uma teoria; atinge o Hemisfério Norte. Vale a pena assistir e está disponível nas locadoras.
- Já vi, mas vou rever nesse final de semana, percebendo talvez coisas que passaram despercebidas.
- Por outro lado, a simples retificação violenta, instantânea, do eixo da Terra, prevista pelo grande e saudoso astrônomo Carl Sagan, cujo filme foi exibido pela TV Manchete em sua inauguração, pode provocar ondas de mais de 600 metros de altura! Neste caso, o arquiteto e vidente brasileiro Luís Scorteci de Paula disse que São Paulo estaria protegida pela Serra do mar, que tem 1000 metros de altura. Mas essa retificação também provocaria deslocamentos de placas tectônicas, desaparecimento de continentes, alagamento de zonas baixas... Como já vimos no tsunami, na Ásia, nos últimos dias de dezembro de 2004. Ou Nova Orleans, mais recentemente.

- Tantas situações podem nos ameaçar! Viver está se tornando cada vez mais perigoso!
A evolução consciente, o maior propósito da Vida Humana
- Como acredito que o propósito de nossa vida humana é a evolução, o caminhar para estágios de vida mais perfeitos, essas "crises" podem ter apenas a função de preparar o planeta para novas etapas.
- Pode-se até ver por esse ângulo... Mas, e essa destruição?
- Só olhando pelo prisma de que na Natureza nada se cria, tudo se transforma é que podemos acreditar em um propósito superior, e que no cerne dessa transformação existe embutido o processo de evolução da humanidade, ou de Fim de uma Era. Diante de nosso primitivismo em administrar nosso planeta a contento, nós mesmos criamos circunstâncias favoráveis para que a Terra se purifique de nossas agressões.
Fim de Era ou Fim do Mundo?
- Você quer dizer "Fim de uma Era" ou "Fim do Mundo"?
- O sr. Giorgio nos explica que Fim de uma Era não é o Fim do Mundo, se parece mais com o fim de um Ano Letivo, ou ano escolar: a separação entre os promovidos e os repetentes, porque estes não aprenderam as lições necessárias para poderem assimilar novos conhecimentos. A vida, a natureza, são processos de renovação constante, eterno e infinito: não tem fim.
- Mas o que temos com planetas que chegam do espaço?
- Quando compreendemos como a energia se comporta...Talvez nós mesmos, com nossa má administração, podemos atrair semelhantes catástrofes.
- Hum... Penso que entendi o que você quer dizer... Nossa vibração, com guerras, fome, má distribuição de riquezas, manipulação de energia muitas vezes irresponsável e não usar todo nosso conhecimento para o bem da humanidade como um todo pode provocar esses "acertos" periódicos.
Seria o que nosso nível evolutivo atrai.
- Creio que sim.
- Se as profecias já previram, você acredita que esse desfecho pode ser alterado?
- Essa pergunta é clássica: determinismo ou livre-arbítrio? Acredito que a explicação do I Ching sobre movimento progressivo e retroativo, que descrevi no livro Feng Shui Lógico, define bem essa questão: existe uma previsão que pode ser modificada pelos eventos. Por exemplo, os habitantes da Terra podem suavizar esse processo, ou serem apanhados de surpresa. Qual seria a vantagem de profetizar, se tudo já estivesse pré-determinado? Para que avisar, se não tem o que fazer? Nesse caso, seria melhor até não avisar, para não gerar pânico.
- Realmente, não faria sentido e não seria condizente com a idéia do bem último das coisas.
- Lembra daquela passagem do Livro de Jonas, no Antigo Testamento?
- Vagamente.
- Vale a pena reler. Você vai ver que uma profecia pode ser alterada pelas atitudes e porque não, suavizada.
As profecias de Jesus Cristo
Depois de toda essa explanação, muito interessante, o sr. Giorgio Storace chegou à conclusão de que ninguém foi mais preciso e detalhado do que Jesus Cristo sobre esse assunto e aqui ele faz uma análise das profecias de Jesus para esse final de ciclo.
- Jesus disse que nessa época as pessoas estariam construindo suas casas, casando-se e dando-se em casamento, mas também cheias de pânico, pelas coisas que estariam por vir.
- Exatamente. Então, e em Mt. 24 - 29, Jesus, que estava em Jerusalém, portanto no Hemisfério Norte, prediz "... que as estrelas cairão, o sol escurecerá, os poderes do céu serão abalados..." O sr. Giorgio vê claramente a retificação do eixo terrestre como causa dessa deslocação da Terra, que poderá até passar a ocupar um outro lugar no Sistema Solar. Nostradamus diz que a Terra balançará como bêbada, e haverá dois sóis.
- Você disse que a Alpha Crux é um sistema binário, e estrelas também são sóis, não é mesmo? Será...? - divagou Kávula.
- Ainda segundo o sr. Giogio, em Apocalipse, João diz que "Haverá um novo céu e uma nova terra", e Jesus não poderia ser mais claro, sabendo que ele falava para um povo rude e ignorante, fruto daquela época. Até hoje, não são muitos os que entendem essa afirmação. Continuando, "após as tribulações daqueles dias (Mt. 24 - 29; Mc. 13 e Lc 21), as nações estarão em angústia, inquietas pelo bramido do mar e das ondas (maremotos, tsunamis).
- Mas isso dá muito medo!
- O Sr. Giorgio finaliza esse artigo com uma nota importante: segundo os hindus, "Tudo que acontece, já aconteceu antes e voltará a acontecer. O que não aconteceu, jamais acontecerá". Os hindus vêem o tempo como um círculo que gira, sem começo e sem fim.
- Que estudo! Percebe-se uma grande preocupação com a verdade, e o intuito do Sr. Giorgio é claro: compartilhar uma pesquisa tão rara entre nós para que esse conhecimento se difunda, minimizando quando possível, seus efeitos sobre nós.
- Também senti nele esse cuidado. Como você pensa que as pessoas podem reagir diante dessas profecias?
- Kávula, nós somos sensíveis, e podemos até prever, diante de dias tão difíceis que vivemos, que algo está para acontecer. Também nosso inconsciente coletivo está ciente dessas coisas, mesmo porque são informações que estão sendo veiculadas no mínimo desde o tempo de Jesus sobre a Terra, o que significa que não é nada novo. A novidade é estarmos vivendo esse processo na atualidade.
As Profecias de Malaquias, o santo monge irlandês
Nas profecias de Malaquias, o santo monge irlandês, ele previu com toda a clareza até nossos dias a sucessão dos vários pontífices após o ano de 1500. O Papa Bento XIV é o penúltimo papa, e não deve ficar tantos anos como seu predecessor. Portanto, segundo Malaquias, não temos 10 anos até terminar esse momento de transformação, e até lá muita coisa já estará acontecendo, como já está.
- E quem foi Malaquias?
- Malaquias é o último dos profetas modernos e foi arcebispo de Armagh, na Irlanda. Nasceu nessa cidade, Armagh em 1094 e viveu até 1148. Recebido pelo Papa Inocêncio II, foi nomeado bispo de Connor em 1124. Passados uns poucos anos e tomado de uma efervescente crise mística, reverteu humildemente à condição de simples monge, após haver solicitado e obtido permissão da Santa Sé. Veio a falecer nos braços de São Bernardo de Clairvaux, tendo o Papa Clemente III inscrito dos Santos da Igreja em 1190, fixando seu culto em 2 de novembro. Malaquias não precisa de intérprete: profeta que qualquer um pode ler por si só, sem precisar de chaves ou comentários.
Segundo o Santo monge irlandês, os tempos se aproximam. Esta apelação será a advertência inconfundível do fim: Malaquias prevê a última perseguição à Igreja Católica (católica significa universal) Romana. (As Profecias de São Malaquias - Alfred Tyrel). Se percebermos a repercussão do livro de Dan Brown, O Código da Vinci, percebemos que essa perseguição já aconteceu.
Também está escrito que quando víssemos a desolação no Lugar Santo, saberíamos que estaria próximo o FINAL DO PROCESSO. O que está acontecendo entre Israel e Líbano, não é a desolação no berço do Cristianismo, o Lugar Santo?
Nossa reação
- Mas então, e a reação das pessoas diante disso, como será?
- Nosso povo tem muita energia, é muito intenso. Nossa bandeira com sua bela simbologia é a prova ( Leia Falta Amor na Bandeira do Brasil, neste blog). Se ele se entusiasmar pelo propósito da Vida e resolver lutar por isso, creio que nos prepararemos o melhor que pudermos, já que nosso país é privilegiado em termos de geografia em relação a isso tudo. E já demonstramos em nossa análise que a vida não acaba, se renova. Jesus nos diz que Ele é o pão dos fortes. Fortes reagem com confiança e otimismo, não é? O caminho é confiarmos em Deus e na Vida, em qualquer circunstância em que nos encontremos. Acredito que o que nos faz semelhantes não é a aparência física, mas a consciência e os sentimentos semelhantes. Ouvimos dizer que vivemos em um "vale de lágrimas".

A Responsabilidade Pessoal de criar boas energias dentro de nós através de pensamentos, emoções e atitudes que promovam a união e a paz
E realmente nós, seres humanos fazemos de tudo para que isso seja verdade: antagonismos,falta de compreensão, intromissão e tantos outros defeitos tornam a vida em sociedade um peso muito grande.
De uma forma geral, temos como causas dessa realidade atitudes pessoais de intolerância ou excesso de condescendência, pessimismo ou otimismo exagerado e trazemos dentro de nós uma bagagem negativa difícil de ser removida por nós.
Os aquinhoados com mais percepção e inteligência, ao invés de utilizá-las para a compreensão do Universo, em geral utilizam-nas para críticas mordazes e ineficazes.
No entanto, nada é impossível para aqueles que colocam Deus em seu devido lugar: acima de tudo em nossas vidas, porque adquirimos a visão da águia, que vê a realidade de vários ângulos e de grande altura. E como o ser humano é um ser social, vivemos com muito mais alegria quando vivemos em compreensão e paz.
A profusão dos santos de hoje - simples e sábios, promotores da Paz
Sabe como podemos definir santidade?
- Me parece que santos são pessoas que vivem em oração, que a vida da Terra não os interessa.
- Pois você se engana. Talvez tenha havido tempos em que o ser humano precisou se isolar e desprezar a matéria. Hoje, santidade é um estado de perfeita compreensão e integração com a vida física e espiritual. Com o Céu e com a Terra.
Em um mundo habitado por santos, seria extinta a expressão "vale de lágrimas".
Em nossa Terra tão conturbada¸ os problemas são tantos e tão graves que aparentemente são insolúveis, no entanto, nada há de permanente debaixo do Sol. Mas a maneira de encararmos e resolvermos nossos problemas é fundamental para a continuação consciente da vida. É justamente essa visão que nos faz homens e nos aproxima do Criador. E Ele, carinhosamente, quando nos vê com essa boa vontade, sábios, corajosos, simples, prudentes, humildes, pacíficos e misericordiosos, nos revela delicadamente seus segredos e torna-nos Seus Filhos Amados, co-criadores de uma realidade sem sofrimento. Diante dessas revelações, que são muito antigas e só estamos trazendo-as à tona, o mais inteligente é fazermos tudo que pudermos, ao nosso alcance, para nos prepararmos para esses eventos. Ao invés de nos deprimir, o que não adiantaria nada, a melhor atitude é arregaçar nossas mangas, com ânimo e visão profunda (temos em nossa bandeira a intrometida à esquerda, certo?) e acreditar que podemos atravessar esses tempos da melhor forma possível, aprendendo o método oriental e conquistando nosso Equilíbrio Pessoal, base para criarmos paz ao nosso redor.
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Stela Vecchi é consultora de Feng Shui, Licenciada em Letras, educadora, escritora. Site www.fengshuilogico.com.

Fonte: http://www.centroraja.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=96&Itemid=62