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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

VISÃO ESPÍRITA DO CARNAVAL “Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.


* VISÃO ESPÍRITA DO CARNAVAL, OPINIÃO DE EMMANUEL.
Muito importante nestes dias manter a mente em oração, evitando a contaminação de fluidos deletérios.
Evite assistir programas violentos, de sensualidade ou "bailes de carnaval".
Procure leitura edificante, musica tranquila, caminhada em parques.
Evite bebidas alcoólicas, exageros de qualquer ordem.
A gravidade da violência, de abortos, desencarnações por drogas, homicídios, suicídios, desrregramentos aumentam milhões de vezes no Brasil nos dias de carnaval.
Façamos a nossa parte, orando e irradiando luz.

Enviado por email de Neusa Alice dos Santos Amorim de Kardec Online





“Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso
“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.

Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.

O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.

Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.

O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou:
- “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A carne nada vale:

O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.

Fonte:
Revista Visão Espírita.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/convivio-dos-membros-do-forum/o-carnaval-na-visao-espirita/#ixzz1FI0z1UKy

EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.
Obsessões carnavalescas
por Claudia Gelernter - claudiagelernter@uol.com.br

“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.
Revista Visão Espírita-março de 2000

Poucos sabem que a palavra Carnaval é, na verdade, uma abreviatura da frase: “a carne nada vale”. Em contrapartida grande parte dos brasileiros acredita que participar das festividades carnavalescas em nada atrapalha sua organização psico-físico-espiritual. Algo como mudar totalmente o padrão vibracional, adentrando por quatro dias e cinco noites num maremoto energético de baixo teor e dizer que isso não desarmoniza ninguém, ao contrário, “desestressa”.
Será mesmo só esse o resultado do envolvimento em tal festividade? “Desestressamento”?

Estudiosos da psicologia realizaram um trabalho de pesquisa interessante sobre o tema, trazendo-nos alguns dados que já nos suscitam importantes reflexões. Vou transcrever parte da matéria que saiu no Jornal Correio Brasiliense, onde constam tais informações: “(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

A maioria dos foliões da atualidade segue os carros alegóricos sem nenhuma noção do que lhes envolve naqueles momentos. Sequer suspeitam onde ou porque surgiu tal ‘festividade’ - estão ali simplesmente para permitirem o enlouquecimento momentâneo, sem pensar em mais nada a não ser no prazer dos sentidos. Porém, os resultados são evidentes, como pudemos contatar nesta matéria alusiva sobre o tema.
Quanto às suas origens, podemos dizer que as tataravós do carnaval são a bacanália, da Grécia - quando era homenageado o deus Dionísio - e a saturnália – festa romana onde se imolava uma vítima humana, previamente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que “Uma vez por ano é lícito enlouquecer”, o que tomou corpo, modernamente, no carnaval de nossos dias.

Claro que muitos dançam e se sacodem freneticamente entre sorrisos largos, sem nenhuma intenção menos digna: desejam somente a “alegria”. Porém, mesmo que a intenção seja apenas a de se ficar contente, será que o discípulo de momo, ao meio de tantos desvarios, em nada se prejudica?

Tudo seria tranqüilo, se junto de tais pessoas estivessem tantas outras numa mesma sintonia, munidos da mesma vontade de confraternização, sorrisos e danças conjuntas; sem maldade, sem deixarem seus instintos reptilianos tão aflorados.

Porém, a realidade não é essa. As conclusões apresentadas pelos psicólogos brasilienses já nos dão certa base para um pensar mais aclarado sobre o assunto. Soma-se a tais dados outra importantíssima informação que ainda não é levada em conta tanto pelos profissionais comuns da psique quanto pelos amantes carnavalescos: no período que compreende a sexta feira de carnaval até o amanhecer da quarta feira de cinzas, verdadeiras falanges das esferas inferiores invadem a crosta terrestre - atraídas pelo padrão reinantes - acompanhando bem de perto tais foliões, incitando-os aos extremos, dando início a sérias obsessões que por vezes se arrastam sobremaneira, trazendo inúmeros prejuízos a tais pessoas.

No livro “Nas fronteiras da loucura”, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, o venerando espírito, em suas ponderações, conclui que isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano. O processo obsessivo ocorre ainda durante o sono, quando em estado de desdobramento (momento em que o corpo descansa e o espírito sai em suas excursões) o folião visita as zonas de baixo teor vibracional, já em contato direto com tais entidades.

Conhecedores de tais realidades, os responsáveis pela revista Visão Espírita, fizeram pequeno trocadilho com a famosa frase composta por Caetano Veloso, no seu frevo carnavalesco que diz que “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Os divulgadores do espiritismo refizeram o ditado. Escreveram que na verdade “atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu!”...”. Realmente. Só faltou acrescentar: “(...) e eles são em grande número”.
Claudia Gelernter


OUTROS TEXTOS SOBRE O ASSSUNTO:

http://www.momento.com.br/exibe_texto.php?id=435

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A nova onda transcendental

Publicação: 18 de Fevereiro de 2011
Yuno Silva - repórter


É sempre difícil tratar de temas como aborto, suicídio, consumo de drogas e violência urbana nas telas de cinema sem esbarrar no lugar comum da negatividade. Que dirá sair ileso e reconfortado após um filme que aborde todos esses assuntos de uma vez! Esse é um dos desafios travados pelo longa “As Mães de Chico Xavier”: reconfortar o espectador com lições de esperança e superação.
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Luiz Girão - Produtor do Filme
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alex regis
Produtor Luís Eduardo Girão diz que filme não faz parte de uma onda passageira.

O filme entra em cartaz em circuito nacional no próximo dia 1º de abril, mas o público natalense poderá conferir sua pré-estreia dia 24 de março no Cinemark Midway com presença de parte do elenco, dos diretores e do escritor Marcel Souto Maior, autor do livro “Por Trás do Véu de Isis” (2004) que inspirou a película. Além de Natal, outros 19 municípios receberão a avant-première, incluindo São Leopoldo (MG), cidade natal do personagem principal.

Na esteira dos sucessos “Chico Xavier”, cinebiografia dirigida por Daniel Filho, e “Nosso Lar”, de Wagner de Assis, ambos lançados em 2010, “As mães de Chico Xavier” estreia em cerca de 400 salas de cinema – verdadeiro feito para uma produção nacional.

Com direção compartilhada dos cineastas cearenses Glauber Filho e Halder Gomes, o lançamento do filme também marca o encerramento das comemorações em torno do centenário de nascimento do médium mais famoso do país.

“Para quem pensa que o cinema transcendental é apenas uma onda passageira se engana, é um novo gênero que veio para ficar e o Brasil é pioneiro”, afirmou o produtor Luis Eduardo Girão, que esteve na redação da TRIBUNA DO NORTE na manhã de ontem divulgando o filme. “O saldo positivo de títulos literários do gênero nas bienais e livrarias, demonstra o potencial desse tipo de filme”, garante. “As previsões são as melhores possíveis”, diz o produtor, lembrando que o ciclo de cinema transcendental começou com o documentário cearense “Bezerra de Menezes – O diário de um espírito” (2008), com Carlos Vereza no papel principal.

“O próprio filme ‘Chico Xavier’ foi desengavetado após o êxito deste documentário (Bezerra de Menezes). Daniel Filho já tinha esse projeto formatado há oito anos”, disse.

Segundo Girão, nas sessões de teste o filme foi muito bem recebido pelo público: “primeiro por não enaltecer a Doutrina Espírita; segundo por passar uma mensagem positiva capaz de fazer as pessoas refletirem sobre a valorização das relações, e do viver o agora da melhor maneira possível. As pessoas querem boas notícias, querem esperança”, aposta. Ele explicou que pessoas de várias religiões foram convidadas para participar da sessão, “que contou, inclusive, com ateus”.


Para termos uma referência do que o termo transcendental significa, podemos traduzir o conceito como algo que ultrapassa a explicação e a lógica formal da ciência. “Transcende além da matéria; faz reflexão sobre vida após a morte; fala de reencarnação”, complementa o produtor.

Filme é baseado em histórias reais


Realizado pela produtora Estação Luz Filmes, com distribuição da Paris Filmes e apoio promocional da Globo Filmes e Telecine, “As mães de Chico Xavier” é baseado em fatos reais e conta a história do encontro entre o médium – interpretado por Nelson Xavier – e três mães que passavam por momentos difíceis na vida: a primeira delas, Ruth, interpretada pela atriz Via Negromonte, convive com um filho viciado em drogas; já Elisa (Vanessa Gerbelli), tenta superar com o marido a perda do filho; e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada.

Suas histórias se cruzam quando elas recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do contato mantido com Chico Xavier (1910-2002) - vêem sua realidade se transformar repentinamente.

Além de Nelson Xavier, que volta a viver o personagem, e das atrizes citadas acima, o filme ainda traz no elenco os atores Caio Blat e Herson Capri. Rodado quase que na íntegra no estado do Ceará, nas cidades de Guaramiranga, Pacatuba e Fortaleza, a produção foi concluída em São Leopoldo, Minas Gerais.

Antes da estreia nacional, o filme participará de um Festival e uma Mostra: dia 24 de março, o longa abrirá o I Festival de Cinema Transcendental, em Brasília (DF); e dia 31 de março, véspera da estréia em circuito nacional, “As mães de Chico Xavier” encerra a Mostra de Cinema Transcendental, em Fortaleza.

A música do paraibano Sibélius Donato

Um detalhe curioso sobre o filme está na trilha sonora, cuja direção musical é assinada por Flávio Venturini. É a presença do pianista paraibano Sibélius Donato Tenório, identificado por Chico Xavier ainda criança como a reencarnação do músico finlandês Johann Julius Christian Sibélius (1865-1957) - o nome “Sibélius” foi homenagem do pai ao compositor erudito.

Vale salientar que aos três anos e oito meses o Sibélius de Campina Grande não falava nem andava, apenas se arrastava pelo chão de costas. Aos quatro anos surpreendeu sua família quando começou a brincar com o piano de seu pai e passou a tocar sem nunca ter estudado música. Aos cinco anos compôs sua primeira música e aos sete anos foi para um conservatório aprimorar sua técnica, mas saiu de lá sem aprender muito coisa justamente por estar acima da média. Após reportagem no programa Fantástico (Rede Globo) em 1986, Sibélius ficou conhecido nacionalmente e passou a ser considerado um dos maiores meninos prodígios do mundo. Atualmente com 38 anos, coleciona cerca de 400 composições.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/a-nova-onda-transcendental/173115

Reforma Política: Propostas


18/2/2011 22:51, Por Demétrio Valentini

Tendo presente que a reforma política tem por objetivo melhorar o relacionamento entre o Estado e a Sociedade, diversos pontos se apresentam como urgentes.

Uma primeira tarefa, muito clara, é regulamentar o Artigo 14 da Constituição, que prevê os diversos estatutos de exercício da democracia direta, como Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular de Lei.

Para esta, existe a sugestão de diminuir a porcentagem de assinaturas, requeridas até agora, de um por cento dos eleitores. Esta diminuição teria por finalidade facilitar o encaminhamento de iniciativas populares de lei, incentivando a participação dos cidadãos.

Diante de fatos como os ocorridos nestes dias em países árabes, de massivas e confusas manifestações populares, salta aos olhos a conveniência de dispor de estatutos seguros, bem ponderados e realistas, de expressão da vontade popular diante de situações que requerem um posicionamento da nação. Está mais do que na hora de regulamentar esses estatutos de democracia direta, de modo que se tornem facilmente viáveis, e ao mesmo tempo se enquadrem dentro de normas que garantam o seu uso de maneira responsável.

Outra evidência, que aponta para providências claras e urgentes, é a Reforma Eleitoral.

Lembrando as tristes manipulações acontecidas nas últimas eleições, é mais do que urgente a regulamentação do uso da Internet nas campanhas eleitorais, de modo a identificar os responsáveis por difusão de matérias, e coibir os abusos que possa haver.

Ainda dentro do âmbito da reforma eleitoral, está a proposta do financiamento público das campanhas eleitorais, em vista do claro objetivo de proporcionar igualdade de condições entre os candidatos.

Este ponto precisa ser inserido dentro de outras providências, que garantam o exercício da política de forma transparente e ética.

Entre estes pontos, um imprescindível é a remodelação da legislação dos partidos, contemplando sobretudo a fidelidade partidária, de modo a garantir a importância dos partidos políticos como instâncias de formulação das políticas a serem implementadas. Entre as conseqüências da nova lei de fidelidade partidária, deve resultar muito claro que os mandatos decorrentes das eleições, são dos partidos, e não primordialmente dos parlamentares. Quem sai do partido, perde o mandato. .

Uma providência que se apresenta útil, é o aumento da “cláusula de barreira”, para dificultar o surgimento de novas siglas, evitando a proliferação interesseira de instrumentos políticos que depois acabam sendo mercadorias negociáveis. A reforma política precisa estar atenta às degradações, sempre possíveis, sobretudo em tempos de campanha eleitoral.

Do jeito como está agora o Parlamento, fica evidente a distância dos parlamentares com as bases, e a fácil desvinculação com os eleitores. Para que o parlamentar se sinta de fato representante de um grupo de eleitores, será necessário chegarmos a alguma forma de “distrito eleitoral”, não só em função das eleições, mas sobretudo para o exercício responsável do mandato parlamentar. Com o Distrito Eleitoral seria possível superar o atual estatuto das “emendas parlamentares”, para que verbas do orçamento federal não sejam distribuídas aleatoriamente, mas aplicadas estrategicamente em função do desenvolvimento local, racionalizando os investimentos públicos. Poderia ser constituído, em cada distrito, uma espécie de conselho de desenvolvimento, presidido pelos parlamentares representantes do distrito, e contando com adequada representação da cidadania. Seria assimilar a experiência do “orçamento participativo” no exercício dos mandatos parlamentares.

Outra iniciativa que contribuiria, certamente, para melhorar o exercício da política seria instituir uma Justiça Eleitoral exclusiva, permanente, com a incumbência de dirimir rapidamente as pendências. Ela se tornaria ponto de referência indispensável para as diversas situações do exercício da política, em todos os níveis do poder. Assim, a política seria melhor servida de instrumentos adequados, e ficaria superada a precariedade atual.

São propostas, como pode haver outras. O bom é despertar logo o debate, para identificar os pontos a serem discutidos. É preciso reviver o clima da Constituinte, para reacender o processo participativo na definição do nosso processo político.

Dom Demétrio Valentini - Bispo de Jales (SP) e Presidente da Cáritas Brasileira

FONTE: http://correiodobrasil.com.br/reforma-politica-propostas/213375/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O FILME DOS ESPÍRITOS - Estréia dia 07 de Outubro 2011

Confira este vídeo incrível do MSN: Exclusivo: 'O Filme dos Espíritos'
CONFIRA TRAILER DO FILME NO YOU TUBE:

O filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída.

Curiosidades
Livremente baseado em O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec em 1857.

Informações Técnicas
Título no Brasil: O Filme dos Espíritos
Título Original: O Filme dos Espíritos
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2011
Estréia no Brasil: 07/10/2011
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Paris Filmes
Direção: André Marouço / Michel Dubret

Elenco

Nelson Xavier
Ênio Gonçalves
Etty Fraser
Ana Rosa
Sandra Corveloni
Reinaldo Rodrigues

O Filme dos Espíritos, de André Marouço e Michel Dubret, estréia dia 07/10 em todo o país pela Paris Filmes.

No elenco estão Nelson Xavier, Ênio Gonçalves, Etty Fraser, Ana Rosa, Sandra Corveloni e Reinaldo Rodrigues

O Filme dos Espíritos, livremente baseado em O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec, em 1857, está saindo do papel dia 07/10/2011 pela PARIS Filmes. Assinam a direção o jornalista e cineasta André Marouço, e o cineasta Michel Dubret.

A produção de longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cin.ema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e contaram com suporte técnico e profissional da produtora. O resultado foi a realização de oito curtas-metragens com tema espiritualista e transcedental. Eles foram exibidos, em novembro de 2009 e ainda premiados em diversas categorias. A etapa fin.al dessa iniciativa foi a filmagem de “O Filme dos Espíritos”.

Rodado grande parte em São Paulo, o longa conta com filmagens em Cajazeiras/PB, e nas cidades paulistas de Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba. No elenco Reinaldo Rodrigues, do grupo Tapa de Teatro e do Clube da Voz é o protagonista. Ao seu lado, estão Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa e Sandra Corveloni, Felipe Falanga e grande elenco. O filme conta ainda com participação especial de Luciana Gimenez..

Em linhas gerais, o filme contará a história de um homem, Bruno Alves, que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.

Sobre a Produção

A Mundo Maior Filmes é uma produtora de cin.ema sediada em São Paulo, que preza pelo caráter educativo de suas obras. Foi constituída por investidores engajados em ações de responsabilidade so.cial, sendo uma unidade de negócios da Fundação Espírita André Luiz.

ANDRÉ MAROUÇO - nascido em São Paulo, em 1970, Marouço é jornalista, cineasta e radialista com mais de 20 anos de experiência, tendo passado pelas T Vs Globo, Cultura e SBT. Entre outros trabalhos, destacam-se sua participação como produtor executivo, idealizador e coordenador geral da I Mostra Mundo Maior de Cine.ma e do projeto Mundo Maior de Cine.ma; diretor e roteirista dos documentários Sacramento Natureza e História (2005 / Versátil), Terceira Revelação – A Morte não Existe (2005 / Mundo Maior Filmes) e 60 Anos Transformando Vidas (2009 / Mundo Maior Filmes); diretor de fotografia dos documentários Um Lugar Chamado Lar (1999 / T V Cultura), A Riqueza do Lixo (2000 / T V Cultura) e A Cidade e a Criança (2000 / T V Cultura).

MICHEL DUBRET - Formado em cine.ma pela FAAP, ingressou no de 2003 no Studio Fátima Toledo. Neste trabalhou como Assistente da Fatima Toledo no casting e na preparação de atores nos filmes: “O Céu de Suely” (dir. Karin Ainous), “Mutum” (dir. Sandra Kogut), “Tropa de Elite” (dir. José Padilha) e “Linha de passe” (dir. Walter Salles), entre outros. Entre 2007 e 2008, dirigiu curtas metragens como “James e Ulisses”, “O Quarto”, “Chuva Rasa” , todos produzidos e realizados pelo Studio Fátima Toledo. Michel Dubret também adquiriu experiência profissional na Ci.nemateca Brasileira nos departamentos de catalogação, preservação e restauração de filmes como “Deus e o Diabo na terra do sol” e “Macunaíma” entre outros, durante o período de 4 anos. Ainda na faculdade, foi responsável pela direção de arte no premiado curta metragem, “Dalva”. No ano de 2008, dirigiu o curta-metragem “Buraco” de produção independente.

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incrível do MSN: Exclusivo: 'O Filme dos Espíritos'

Storyline Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com “O Livro dos Espíritos” e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material.

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O primeiro filme dos diretores André Marouço e Michel Dubret, acaba de ser rodado. Intitulado de “O Filme dos Espíritos“, o longa teve boa parte de suas gravações realizadas na cidade de São Paulo, mas outras cidades como Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba também serviram de locação para a história.
Marouço é jornalista, radialista e produtor e está à frente da Mundo Maior Filmes (produtora vinculada à Fundação Espírita Andre Luiz). Dubret é formado em cinema pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) e trabalhou por quatro anos no Studio Fatima Toledo, no casting e preparação de atores.

A produção do longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e contaram com suporte técnico e profissional da produtora. O resultado foi a realização de oito curtas-metragens com tema espiritualista e transcedental. Eles foram exibidos, em novembro de 2009, e ainda premiados em diversas categorias. A etapa final dessa iniciativa é justamente a realização do longa “O Filme dos Espíritos“. A idéia é lançá-lo comercialmente ainda em 2010.

O longa tem no elenco parte dos atores e atrizes que estiveram nos curtas. Reinaldo Rodrigues é o protagonista. Ao seu lado, estão Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa.

Em linhas gerais, o filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.

Sobre a Produção: A Mundo Maior Filmes é uma produtora de cinema sediada em São Paulo, que preza pelo caráter educativo de suas obras. Foi constituída por investidores engajados em ações de responsabilidade social, sendo uma unidade de negócios da Fundação Espírita André Luiz.


ANDRÉ MAROUÇO – nascido em São Paulo, em 1970, Marouço é jornalista e radialista com mais de 20 anos de experiência, tendo passado pelas TVs Globo, Cultura e SBT. Entre outros trabalhos, destacam-se sua participação como produtor executivo, idealizador e coordenador geral da I Mostra Mundo Maior de Cinema e do projeto Mundo Maior de Cinema; diretor e roteirista dos documentários Sacramento Natureza e História (2005 / Versátil), Terceira Revelação – A Morte não Existe (2005 / Mundo Maior Filmes) e 60 Anos Transformando Vidas (2009 / Mundo Maior Filmes); diretor de fotografia dos documentários Um Lugar Chamado Lar (1999 / TV Cultura), A Riqueza do Lixo (2000 / TV Cultura) e A Cidade e a Criança (2000 / TV Cultura).

MICHEL DUBRET - Formado em cinema pela FAAP, ingressou no de 2003 no Studio Fátima Toledo. Neste trabalhou como assistente da Fatima Toledo no casting e na preparação de atores nos filmes: O Céu de Suely (dir. Karin Ainous), Mutum (dir. Sandra Kogut), Tropa de Elite (dir. José Padilha) e Linha de Passe (dir. Walter Salles), entre outros. Entre 2007 e 2008, dirigiu curtas metragens como James e Ulisses, O Quarto e Chuva Rasa, todos produzidos e realizados pelo Studio Fátima Toledo. Dubret também adquiriu experiência profissional na Cinemateca Brasileira nos departamentos de catalogação, preservação e restauração de filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha) e Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade), entre outros, durante o período de quatro anos.

Luciana Gimenez participa de filme espírita
16-03-2011 por Francisco Russo 2


Após uma breve participação em Xuxa e os Duendes, a apresentadora de TV Luciana Gimenez teve pela frente um papel de maior relevância no cinema. A agora atriz participou de O Filme dos Espíritos, longa-metragem espírita que será lançado nos cinemas brasileiros em 7 de outubro de 2011.

Dirigido pela dupla André Marouço e Michel Dubret, O Filme dos Espíritos traz a história de um homem em torno dos 40 anos que vê sua vida ruir, após perder a esposa e o emprego. À beira do suicídio, ele tem acesso ao Livro dos Espíritos e passa a conhecer a filosofia espírita.

Luciana Gimenez entrou no elenco no lugar de Regina Duarte (O Cangaceiro Trapalhão), que teve que deixar o filme devido a outros compromissos. Para interpretar a mulher de um pescador, Gimenez passou por um processo de maquiagem que levava em média quatro horas, de forma a envelhecê-la cerca de 30 anos. O resultado pode ser conferido na imagem ao lado.

O elenco conta também com Nelson Xavier (Chico Xavier), Sandra Corvelone (Linha de Passe), Ana Rosa (O Signo da Cidade), Etty Fraser (Cristina Quer Casar), Reinaldo Rodrigues (Rota Comando) e Enio Gonçalves (Garotas do ABC). A distribuição será da Paris Filmes.

http://www.adorocinema.com/cinenews/luciana-gimenez-esta-em-filme-espirita-6574/

A apresentadora Luciana Gimenez, da "Rede Tv", se arrisca em mais uma aventura cinematográfica. Desta vez, ela ganhou a responsabilidade de substituir a atriz Regina Duarte em "O filme dos espíritos", que estreia no dia 7 de outubro deste ano. Regina não pôde seguir com a produção porque tinha outros compromissos.
Para fazer a personagem, Luciana teve que passar por um processo de quatro horas de maquiagem para envelhecê-la 30 anos (foto ao lado). A ex-modelo já fez outra participação no cinema antes. Em 2001, ela interpretou a Fada Morgana no filme "Xuxa e os duendes".
No elenco de "O filme dos espíritos", estão ainda Nelson Xavier e Ana Rosa.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/124824+luciana+gimenez+substitui+regina+duarte+em+filme


COMENTÁRIOS:
4 Respostas para ““O Filme dos Espíritos” tem filmagens finalizadas”


1.
Edivania Figueredo Rodrigues 04. Ago, 2010 em 04:20 #
O roteiro deste filme promete lotar os cinemais nacionais, ele tem tudo pra ser um sucesso.
Tive a oportunidade de acompanhar as filmagens deste longa.
Sou Paraibana da Cidade de Cajazeiras e fui convidada pelo diretor da Mundo Maior filmes para participar da equipe de filmagens. Fiquei lisogeada pelo convite e participar desta grande obra que servira de espelho para muito que necessitam de palavras de conforto. Parabéns a equipe, pelo trabalho.
Professora Edivania Figueredo Rodrigues
2.
Eliete Oshiro 10. Out, 2010 em 03:36 #
Fiquei feliz com a notícia , pois teremos mais um obra cinematográfica com um teor da nossa Doutrina espirita, onde com certeza vem consolar tantos os corações desesperados nesssa época onde a humanidade se mostra tão doente espiritualmente .
3.
Roberto Ventura 14. Out, 2010 em 21:16 #
A divulgaçaõ da doutrina é a maior caridade.Vamos divulgar na internet, na TV , no trabalho na vizinhança
etc. Parabéns a todos os responsaveis.
4.
Adriano da Silva pontes 30. Dez, 2010 em 23:38 #
Espero que esse filme não existe influencia alguma da FEB (federação Espírita Brasileira, estou na espectativa que seja um alcance fiel ao Espiritismo, e não fabulas.

FONTE: http://universoanimado.com.br/home/?p=2517

Ajude a levar "O Filme dos Espíritos" para as telas de cinema do Brasil e do mundo, acesse:
• http://www.ofilmedosespiritos.com.br/doacao


• O FILME DOS ESPÍRITOS

PATROCÍNIO

• Caríssimo (a) amigo (a), nós somos a Mundo Maior Filmes, uma produtora cinematográfica da Fundação Espírita André Luiz. Trabalhamos para produção de peças cinematográficas que possam contribuir para a construção do Ser Integral, Imortal, Espiritual. Nossos filmes sempre presarão pela beleza, pela arte e pela técnica cinematográfica, porém aliando-as a mensagens edificantes. Em nossos filmes a temática Espírita e Espiritualista estará presente de forma a propor uma nova forma de fazer e assistir cinema. Nosso primeiro filme será “O Filme dos Espíritos” e já temos perto de 40% do filme produzido e, contamos com o seu apoio para produzir o restante e levar as telas cinematográficas de todo o Brasil uma bela história de amor que explica trechos de “O Livro dos Espíritos”. Contamos com sua ajuda para levar adiante este ideal e dar a nossa contribuição a caminho do Mundo de Regeneração, afinal, se a Doutrina Espírita já nos deu tanto, é nosso profundo desejo que ela seja levada a todos os cantos da Terra e, o cinema é uma das melhores e mais eficientes formas de cumprir com este desígnio.

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Envio mensal, desde o início das filmagens (previsto para abril de 2010), até o lançamento em DVD, de informações de atualização sobre as etapas e resultados alcançados pelo filme*****.

* Caso o patrocinador deseje que o nome a ser divulgado seja de uma instituição de assistência e promoção social, deve-se estudar a viabilidade juntamente com os produtores do filme.
** De acordo com lugares que estejam em cartaz. Locomoção até o lugar de exibição, por conta do patrocinador.
*** De acordo com lugares que estejam em cartaz. Locomoção até o lugar de exibição, por conta do patrocinador, ou de quem foi agraciado pela cortesia.
*** De acordo com o lançamento do filme em DVD.
**** Por correio eletrônico.

Muito obrigado,
Mundo Maior Filmes
Fundação Espírita André Luiz



MÚSICAS DE CORCIOLLI NOS CINEMAS BRASILEIROS


MÚSICAS DE CORCIOLLI NOS CINEMAS BRASILEIROS
A agenda de Corciolli está bastante ocupada nos últimos meses: Recentemente, conclui a trilha sonora do novo longa de Augusto Sevá, “Fala Sério!”, que se encontra em fase de finalização. “Fala Sério!” é uma mistura de comédia romântica e drama, que conta a história de três amigas adolescentes, que compartilham o sonho de viver um grande amor em suas vidas. Após engravidarem, suas vidas mudam, trazendo dissabores. O filme retrata de forma bem realista as questões sociais, as dificuldades e o processo de amadurecimento das protagonistas. Completamente filmado no povoado de Trancoso, município de Porto Seguro, a produção utilizou como elenco, pessoas da região, contando com a participação especial de Vinícius de Oliveira (Central do Brasil).Dentre as canções, destacam-se o tema do filme “Pra Sempre Te amar”, uma balada que conta com a bela voz de Tania Maya e a canção romântica “Você, Minha Paixão”, com Élio Camalle nos vocais.

O FILME DOS ESPIRITOS

Atualmente Corciolli está engajado em mais um projeto cinematográfico, finalizando a trilha do longa-metragem “O Filme dos Espiritos”, de André Marouço e Michel Dubret, que terá distribuição da Paris Filmes, estreando nas telas em 07 de outubro próximo.
O filme mostra a trajetória de um jovem desilu...dido, alcoólatra e à beira do suicídio, após a morte da esposa, quando então recebe um exemplar do “O Livro dos Espíritos”, iniciando assim uma longa jornada de transformação interior e superação. A produtora responsável pelo projeto é a Mundo Maior Filmes, que pertence a Fundação Espírita André Luiz e conta com um elenco especial de atores e convidados, como Nelson Xavier (que interpretou Chico Xavier no filme de Daniel Filho e agora nos cinemas em "As Mães de Chico Xavier"), Etty Fraser, Ana Rosa, e a aguardada estréia de Luciana Gimenez nas telonas.
Save the date: Nos cinemas em 07 de Outubro!

Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier


Trabalho no barracão da Viradouro, que tenta retornar ao Grupo Especial em 2011 (Foto: André Teixeira / Agência O Globo)

Rafael Galdo

RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial. Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo. No enredo “Quem sou eu sem você”, Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier. O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.

— Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas. No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante — diz Jack, filho de mãe espírita.

Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme “Nosso Lar”, de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme. O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile. É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.
Abre-alas representará a bandeira da agremiação

As ousadias da Viradouro, no entanto, não vão parar por aí. No terceiro carro, seis integrantes do grupo Gangue dos Patins vão patinar numa pista no alto da alegoria, como mensageiros do mundo conectado. Já no abre-alas, de 34 metros (dois carros acoplados), 120 componentes representarão a torcida da escola. O carro terá todos os símbolos da bandeira da vermelha e branca, como a coroa a as mãos unidas, também como parte do enredo sobre comunicação. Rebaixada ano passado para o Grupo de Acesso, a Viradouro será a terceira a desfilar no sábado do carnaval.

Publicado em 15/02/2011 às 23:47 Atualizado em 16/02/2011 às 12:34
http://extra.globo.com/noticias/carnaval/viradouro-vai-levar-espiritismo-sapucai-com-carro-sobre-chico-xavier-1079779.html

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Médium Chico Xavier será homenageado no Carnaval do Rio de Janeiro

O médium Chico Xavier vai receber uma homenagem especial no Carnaval deste ano. Em uma das alas da escola de samba Unidos do Viradouro, o médium será representado por uma escultura que vai fazer um movimento, como se estivesse psicografando uma mensagem. O setor foi inspirado no filme “Nosso Lar”, do diretor Wágner de Assis, e vai contar com o protagonista da produção, o ator Renato Prieto. A Unidos do viradouro será a 3ª escola a desfilar pelo grupo de acesso do Carnaval carioca, no sábado, dia 5 de março.

Veja o Samba enredo da escola que tem como titulo "Quem sou eu sem você" do carnavalesco Jack Vasconcelos:

JUNTOS, VAMOS CHEGAR
AO NOSSO LUGAR TÃO ESPECIAL
UNIDOS POR UM PAVILHÃO
UM APERTO DE MÃOS E O MESMO IDEAL
QUANDO A SOLIDÃO ME ABRAÇOU
PEDIU, POR FAVOR: ME DEIXA FICAR
FIZ GESTOS, SINAIS, MOSTREI SER CAPAZ
ENCONTREI A LUZ EM OUTRO OLHAR
O FOGO ESQUENTOU O SENTIMENTO
A ARTE PINTOU O ENTENDIMENTO
O VERBO COLORIU O SABER
E O VERSO SORRIU AO TE ESCREVER

VENCI BARREIRAS, DISTÂNCIAS, FRONTEIRAS
BUSQUEI MANEIRAS DE TE ENCONTRAR
SEGUI TEUS PASSOS, LIGUEI NOSSAS VIDAS
NUM FORTE LAÇO PRA NÃO DESATAR

A COMUNICAÇÃO
UNE O IRMÃO, TRAZ FELICIDADE
EU QUERO VER SEMPRE MAIS PERTO
DE PEITO ABERTO A HUMANIDADE
APROXIMAR, CONECTAR
ENXERGAR NO ESPAÇO UM CAMINHO
EM UNIVERSOS PARALELOS
E NO PLANO MAIS BELO: NÃO SER SOZINHO
SE ATÉ A DOR PRECISA DE ALGUÉM
EU, SEM VOCÊ, SOU NINGUÉM

O AMOR ESTÁ DENTRO DE NÓS
NA PAZ, NA VOZ DO CORAÇÃO
NA VIRADOURO, A ESPERANÇA
É ALIANÇA, É UNIÃO


Nota de Esclarecimento da FEB sobre Notícia do Carnaval Carioca
NOTA DE ESCLARECIMENTO


Tendo em vista inúmeras manifestações recebidas relacionadas com o anúncio de homenagens que se pretende prestar ao Espiritismo e a Chico Xavier no carnaval carioca, que enfoca a importância da comunicação dos homens com o mundo espiritual, a Federação Espírita Brasileira - FEB informa que tomou conhecimento desse assunto quando da sua publicação, não sendo correta a interpretação de que tenha participado de prévio entendimento.

A FEB esclarece, também, que continua empenhada em promover a difusão da Doutrina Espírita, nos moldes e na forma compatíveis com os seus princípios doutrinários, com seriedade, dignidade e elevação espiritual.

A FEB esclarece, finalmente, que respeita o direito de todos os que, no uso de sua liberdade de ação, agem no mesmo sentido de colocar a mensagem consoladora e esclarecedora dos ensinos espíritas ao alcance e a serviço de todas as pessoas, onde elas se encontrem, orientando, todavia, para que esse trabalho seja sempre feito preservando os seus valores éticos e doutrinários.
_______________________________________________________________

18/02/2011
CHICO XAVIER NA SAPUCAÍ JAMAIS PODERÁ SER UM ENREDO DA RAZÃO


Sem querer ser “fiscal do Espiritismo” (como costumam dizer os espíritas “bonzinhos de carteira funcional e crachá”) e ditar regras de falsos purismos e extemporâneos sermões embebidos de ladainhas, não nos omitiremos em comentar a reportagem veiculada pelo jornal O Globo, assinada pelo repórter Rafael Galdo, noticiando que a escola de samba Unidos do Viradouro trará, neste ano de 2011, um carro alegórico contendo a imagem do Francisco Cândido Xavier. Tal iniciativa é para fugir do convencional, a fim de voltar ao Grupo Especial, consoante afirma o carnavalesco Jack Vasconcelos. Nesse projeto que homenageia Momo, uma das apostas da escola de samba é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao “espiritismo”(!?). No enredo “Quem sou eu sem você”, Jack fará, no último carro, uma homenagem ao Médium de Pedro Leopoldo. Chico será representado por uma escultura (em que aparecerá psicografando) cercada por 60 componentes, alguns deles “espíritas”(!?), que farão uma performance de “mediunidade” (!?). Todo espírita estudioso sabe que nenhum espírito[a] equilibrado, em face do bom senso que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada, que adormece as consciências, nas festas carnavalescas. (1) Por essa razão, consterna-nos o fato de ver ligado a festas profanas o tema “Espiritismo”, assim como a personalidade impoluta de Chico Xavier. A dita matéria afirma que a diretoria da Federação Espírita Brasileira estaria de acordo com tal projeto, desde que nenhum “preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelho e branca”. A diretoria da FEB através do seu Portal na Internet “declara que respeita o direito de todos os que, no uso de sua liberdade de ação, agem no mesmo sentido de colocar a mensagem consoladora e esclarecedora dos ensinos espíritas ao alcance e a serviço de todas as pessoas, onde elas se encontrem, orientando, todavia, para que esse trabalho seja sempre feito preservando os seus valores éticos e doutrinários.”
Esse comportamento light, estilo “lava as mãos” é desconsertante.
Divulgar a Doutrina Espírita é um ato de caridade para com ela, entretanto, divulgá-la através desse meio não se “preserva os seus valores éticos e doutrinários” e é, sem dúvida, deturpá-la em suas bases, causando incalculáveis prejuízos morais, com grande responsabilidade vinculada. Não há como compreender a "neutralidade" da diretoria da FEB, até porque há incompatibilidade total e absoluta entre os objetivos do folguedo momesco e os postulados da Doutrina dos Espíritos. A origem do carnaval remonta as teias primitivas de um passado remoto que devemos, por impulso evolutivo, abandonar urgentemente. O termo carnaval é oriundo de uma festa romana e egípcia em homenagem ao Deus Saturno, quando carros alegóricos (a cavalo) desfilavam com homens e mulheres. Eram os carrum navalis, daí a origem da palavra "carnaval". Há quem interprete a palavra conforme as primeiras sílabas das palavras da frase: carne nada vale. Como festa popular, poderia ser um acontecimento cultural plausível, não fossem os excessos cometidos em nome da alegria.
Acompanhar a espetacularização da imagem de Chico Xavier, de André Luiz e de tantos outros irmãos queridos nossos, que tanto contribuíram e contribuem com seus ensinamentos sublimes, aliadas a uma festa que é a própria apologia às piores viciações do ser humano, é o que podemos chamar de cúmulo do paradoxo entre a teoria e a prática Espírita. Por essas razões, recomenda o Espírito André Luiz para "afastar-nos de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares, pois a verdadeira alegria não foge da temperança.” (2)
Estudos demonstram que durante os delírios e farras dos carnavalescos, para cada 100 casais que caem juntos na folia, setenta terminam a noite brigados (cenas de ciúme etc.); que, desses mesmos 100 casais, posteriormente, sessenta sucumbem ao adultério, cabendo uma média de trinta para os homens e trinta para as mulheres ; que, de cada 100 pessoas (homens e mulheres indistintamente) no carnaval, pelo menos setenta se submetem espontaneamente a coisas que normalmente abominam no seu dia a dia, como álcool, entorpecentes etc. Dizem ainda que tudo isso decorre do êxtase atingido na “grande festa”, quando o símbolo da “liberdade” e da “igualdade”, mas também da orgia e depravação, somadas ao abuso do álcool, levam as pessoas a se comportarem fora do seu normal. O Espírito Emmanuel adverte: "Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. (...) Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem." (3)
Na ribalta dos carros alegóricos, os obsessores "influenciam os incautos que se deixam arrastar pelas paixões de Momo, impelindo-os a excessos lamentáveis, comuns por essa época do ano, e através dos quais eles próprios, os Espíritos, se locupletam de todos os gozas e desmandos materiais, valendo-se, para tanto, das vibrações viciadas e contaminadas de impurezas dos mesmos adeptos de Momo, aos quais se agarram." (4)
"É lamentável que na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza [CARNAVAL] entre as sociedades que se pavoneiam com os títulos da civilização.” (5) Os foliões inveterados alegam que o carnaval é um extravasador de tensões, liberando as energias (?!) Ora!... transbordador de tensões é a capacidade de se arregaçar as mangas e colaborar em regime permanente (sem ôba-ôba) na recuperação das vítimas das cidades serranas do Rio de Janeiro, destroçadas pelas chuvas recentes). É verdade! No período carnavalesco, não encontramos diminuídas as taxas de agressividade e as neuroses. O que se vê é um verdadeiro somatório da violência urbana e de infelicidade familiar. As estatísticas registram como consequências do "reinado de Momo", por exemplo, gravidezes indesejadas e a consequente proliferação de abortos provocados, acidentes automobilísticos, aumento da criminalidade, estupros, suicídios, incremento do uso de diversas substâncias estupefacientes e de alcoólicos, assim como o surgimento de novos viciados, disseminação das doenças sexualmente transmissíveis (inclusive a AIDS) e as ulcerações morais, marcando profundamente certas almas desavisadas e imprevidentes.
Os três dias de folia, assim, poderão se transformar em três séculos de penosas reparações. É bom pensarmos um pouco nisto: o que o carnaval traz ao nosso Espírito? Alegria? Divertimento? Cultura? Será que o apelo de Momo faz de nós homens ou mulheres melhores? Edifica o nosso Espírito? Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Carnaval, tão do agrado dos brasileiros, nenhum mal acarreta à nossa integridade fisiopsicoespiritual. No entanto, por detrás da aparente alegria e transitória felicidade, revela-se o verdadeiro atraso espiritual em que ainda vivemos pela explosão de animalidade que ainda impera em nosso ser. É importante lembrá-los de que há muitas outras formas de diversão, recreação ou entretenimento disponíveis ao homem contemporâneo, alguns verdadeiros meios de alegria salutar e aprimoramento (individual e coletivo) para nossa escolha.
Não vemos, por fim, outro caminho que não seja o da "abstinência sincera dos folguedos", do controle das sensações e dos instintos, da canalização das energias, empregando o tempo de feriado do carnaval para a descoberta de si mesmo, o entrosamento com os familiares, o aprendizado através de livros e filmes instrutivos ou pela frequência a reuniões espíritas, eventos educacionais, culturais ou mesmo o descanso, já que o ritmo frenético do dia-a-dia exige, cada vez mais, preparo e estrutura físico-psicológicos para os embates pela sobrevivência.
Em síntese, se o carnaval é uma ameaça ao bem-estar social, nós espíritas temos muito a ver com ele, porque uma das tarefas primordiais de nossa Doutrina é a de lutar por dispositivos de preservação dos valores mais dignos da sociedade, sem que se violente, obviamente, o direito soberano do livre-arbítrio de cada um, mas não nos esquecendo que no carnaval sempre ocorre obsessão (espiritual) como resultado da invigilância e dos desvios morais. Somente poderemos garantir a vitória do Espírito sobre a matéria se fortalecermos a nossa fé, renovando-nos mentalmente, praticando o bem nos moldes dos códigos evangélicos, propostos por Jesus Cristo e não esquecendo os divinos conselhos do Mestre: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca''.(6)

Jorge Hessen
http://jorgehessen.net

Referências bibliográficas:

(1) Xavier , Francisco Cândido. Sobre o Carnaval, mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, fonte: Revista Reformador, Publicação da FEB fevereiro/1987
(2) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo Espirito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, cap.37 "Perante As Fórmulas Sociais"
(3) Xavier , Francisco Cândido. Sobre o Carnaval, mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, fonte: Revista Reformador, Publicação da FEB fevereiro/1987
(4) Pereira, Ivone. Devassando o Invisível, Rio de Janeiro: cap. V, edição da FEB, 1998
(5) Pereira, Ivone. Devassando o Invisível, Rio de Janeiro: cap. V, edição da FEB, 1998
(6) Mt 26:41

Equipe de Redação do Momento Espírita reflete sobre o Carnaval

O Brasil é um país de inúmeras festas.

É assombroso o número de feriados no calendário anual.
Mas, se somarmos os dias que são emendados, teremos ao longo do ano, mais de quinze dias parados. Segundo especialistas do assunto, os prejuízos são enormes para o País.
Agora, nesta época, temos o feriado de carnaval.
Em alguns lugares perde-se mais de uma semana de trabalho.
É o festejo da alegria num País de quase 40 milhões de miseráveis.
Desde o início de janeiro a mídia vem explorando as folias de Momo, como se fosse o acontecimento mais importante do ano.
Fala-se em alegria, festa, colocar para fora as angústias contidas durante o ano passado. Infelizmente os caminhos propostos nada têm a ver com alegria ou alívio de tensões.
Ligamos a televisão e ouvimos a batida repetitiva das escolas de samba, cujo valor folclórico e cultural foi lentamente sendo perdido. Há muita gente que busca fazer do carnaval um momento de esperança, oportunizando empregos, abrigando menores e isso é muito valioso.
Entretanto, o grande saldo da festa se resume em duas palavras: ilusão e sensualidade.
Referimo-nos à ilusão dos entorpecentes, dos alcoólicos.
A ilusão de grandeza, que falsamente produz um imenso contraste entre a beleza da avenida e a subvida dos barracos.
Falamos da sensualidade que se torna material de venda, nos corpos desnudos e aparentemente felizes por fora, mas muitas vezes profundamente infelizes por dentro.
As emissoras não cansam de exibir os bailes, os concursos de fantasias, os desfiles, levando-os a todos os que se comprazem em observar a loucura.
Mas, ao longo do caminho, multiplicam-se os doentes de Aids, os abortamentos, a pobreza e o abandono, a violência.
Com o risco de sermos taxados de moralistas, num tempo em que se perdem as noções de moralidade, não podemos deixar de analisar criticamente esses disparates do mundo brasileiro.
Em nenhum momento nos colocamos contra a alegria. Porém, será justo confundir euforia passageira com alegria real?
Alegria de verdade seria viver num lugar onde não houvesse fome, violência, tráfico de drogas e tráfico de influências.
Não podemos nos colocar contra o alívio de tensões. Entretanto, alívio real seria encontrar um caminho para os graves problemas pelos quais o País atravessa.
O carnaval é bem típico da alienação espiritual que a sociedade se permite. De um lado, as falsas aquisições sociais de alguns, negadas pela agressividade de muitos; de outro, a falsa felicidade de quatro dias de folia, e 361 dias de novas e renovadas angústias.
Vale a pena?
Nestas horas, pessoas embriagadas, perdidas, usam um segundo de falso prazer, em troca de um enorme tempo de arrependimentos. Por quê? - perguntamos.
As pessoas pulam, vibram, e nem ao menos sabem o motivo da festa. Vão porque as outras pessoas também vão.
Enquanto a sociedade agir desta forma, sem personalidade digna, dando valores justamente aos desvalores, as pessoas continuarão sofrendo as conseqüências de seus próprios atos.
Vamos fazer destes dias de feriado, dias de alegria verdadeira, em paz conosco mesmos.
Vamos meditar, ler, pensar. Vamos conviver com nossa família e amigos, trocar idéias salutares.
Vamos orar também por aqueles que ainda não tiveram consciência de fazer o bem conforme o Cristo nos recomendou, e padecem nestes instantes de euforia descontrolada.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

FONTE:http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2011/02/chico-xavier-na-sapucai-jamais-podera.html
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Chico Xavier na Sapucaí: olhai por nós

O desfile da Beija-Flor em 1989 encenando o tema da miséria e dos contrastes sociais do Brasil

Um carro alegórico para homenagear Chico Xavier no carnaval da Sapucaí. A notícia corre na velocidade digital e mexe com os brios dos espíritas que acham que o Espiritismo é coisa sagrada, acima das torpezas humanas e intocável pelas paixões dos homens. Pedimos calma e bom senso. É só uma homenagem, mesmo que oportunista, como foram todos os títulos de cidadania que Chico Xavier recebeu nos estabelecimento políticos.

A sacralização de Chico Xavier e do Espiritismo não faz parte da doutrina espírita, mas do olhar dos espíritas religiosos que ainda vêem o mundo pela ótica maniqueísta. Chico Xavier foi um médium das massas. Se tivesse vivo reagiria com muita cautela e muita gratidão a esse reconhecimento numa festa mundana que é a cara e a alma do Brasil. Não me sinto ofendido ou desrespeitado por ver Chico Xavier e o Espiritismo encenados na passarela do samba. Pelo contrário, lutamos tanto para que a doutrina ficasse conhecida e hoje temos que lutar para que não seja deturpada. Não vamos perder a calma nem a compostura.

Em 1989 o carnavalesco Joãzinho Trinta foi proibido de usar a figura do Cristo num carro alegórico que falava de pobreza e miséria. A Igreja bateu o pé, acionou suas influências e o carro teve que ser refeito. E esta reinvenção despertou no artista censurado algo ainda mais profundo do que a mensagem original. O Cristo foi coberto com uma imensa lona plástica escura e percorreu o sambódromo exibindo uma frase ainda mais desconcertante para atingir os hipócritas e puristas: “Mesmo proibido, olhai por nós”.

Essa é a lição que devemos aprender quando alguém resolve falar de Espiritismo nos ambientes considerados profanos. Fiquemos serenos e confiantes. É só mais um carnaval.
Postado por Dalmo Duque dos Santos às 04:06
FONTE; BLOG OBSERVADOR ESPÍRITA

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

OS CEGOS SONHAM ?!


Médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo.
Raro é que esta faculdade se mostre permanente; quase sempre é efeito de uma crise passageira.

Na categoria dos médiuns videntes se podem incluir todas as pessoas dotadas de dupla_vista. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama médium vidente.

O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que têm perfeita a vista.
Sobre este último ponto caberia fazer-se interessante estudo, o de saber se a faculdade de que tratamos é mais freqüente nos cegos.

Espíritos que na Terra foram cegos nos disseram que, quando vivos, tinham, pela alma, a percepção de certos objetos e que não se encontravam imersos em negra escuridão.

Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/videncia.htm
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Boa noite caros amigos!!!

O ano lectivo está a acabar e a minha missão também... Este vai ser um dos últimos posts e como tal, escolhi um tema muito interessante para tratar hoje: "Os cegos sonham com imagens?"

Para perceberem melhor o assunto deixo-vos alguns depoimentos de pessoas cegas:

Gustavo Adolfo, 40 anos. Cego desde os 7 anos.

Até meus 10 ou 12 anos, eu via em meus sonhos, depois comecei a sonhar sem ver. Quando em meus sonhos eu via, era com lugares que eu tinha conhecido ao enxergar, mas quando eu comecei a sonhar sem imagens visuais, começaram a aparecer lugares que eu não conhecia. Recordo que, quando eu era menino, sonhei que eu estava com um amigo e que caminhávamos pelo pátio de uma casa. Eu via uma mancha ao fundo em uma parede e disse a ele que ela poderia nos fazer dano. Então ele começou a correr, mas quando quiz fazê-lo também, senti como se minhas pernas fossem de chumbo. Corria muito devagar, com passos muito lentos, pesados. Sem dúvida, desde meus 10 ou 12 anos não conseguia mais ver bem em meus sonhos, como poderia correr?
Em meu primeiro sonho, que eu me lembre, em que não podia mais ver, eu estava em um colégio que fica no distrito de Barranco. Eu caminhava em seus ambientes, estranhos para mim.


Fernando Montez, 29 anos. Cego desde os 9 meses de nascido, com cegueira total.

Em meus sonhos nunca vejo, mas posso escutar, falar, inclusive cheirar. Assim mesmo, muito poucas vezes sonho que caminho na rua com a bengala, embora, na vida real, eu o faça muitas vezes. Algumas vezes sonho que converso ou me dirijo a pessoas cujas vozes, em realidade, nunca escutei antes. Por exemplo: sonhei que conversava com uma menina e, como é óbvio, ouvia sua voz. Entretanto, nunca a escutara falar na vida real, embora a tenham descrito para mim. Certa ocasião, lendo um famoso romance, sonhei que falava com uma mulher, uma das personagens da obra e, apesar de ser um personagem totalmente fictício, no sonho pude ouvir sua voz.
Outra vez sonhei que me encontrava na praia com umas amigas que só conhecia no sonho. Eu conversava com elas contente quando veio uma onda gigantesca, mas antes que esta onda chegasse até a mim, fui levantado no ar por uma ventania: pude sentir (tacto) claramente como aquele forte vento me levantava. Permaneci no ar durante uns 7 a 10 segundos, quando caí lentamente além de um pequeno muro que estava perto da praia, onde se encontravam minhas amigas, que comentavam, de forma breve, o que eu havia passado. Logo segui falando com elas, feliz e ileso.

Charo Galarza, 33 anos. Cega desde os 2 anos.
Em meus sonhos existem sons e vozes, além de cheiros e sabores. Não sonho com imagens. Dificilmente sonho que estou andando com minha bengala e, geralmente, estou sozinha caminhando por lugares que conheço ou, em todo caso, com pessoas que me guiam.
Espero que tenham gostado... Para a semana trago-vos mais informações interessantes!!
Bom fim-de-semana.
A SemSentido,
Marta

Fonte: http://5sentidos-ap12.blogspot.com/
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Beto Ugarte.

Não me atreverei a dar uma resposta mais genérica, pois ainda existem poucas pesquisas a esse respeito. Tratarei de responder a essa pergunta através de minha própria experiência, e a de outros cegos, aos quais agradeço a contribuição.
Normalmente os cegos de nascimento, ou os que perderam a vista com pouca idade, não sonham com imagens, mas em seus sonhos podem falar, escutar, sentir, cheirar, saborear, etc. Os cegos que perderam a visão com mais idade, possuem imagens em seus sonhos, mas estas podem ir diminuindo com o tempo, e mesmo desaparecerem por completo. Geralmente, os cegos que perderam a vista já adultos, podem sonhar alguns dias com imagens, outros sem elas.
Para dar a esse tema um caráter mais prático, citarei o testemunho de alguns cegos adultos, que colaboraram relatando ou explicando seus próprios sonhos, deixando mais claro como sonham os cegos.


Angela Marín, 27 anos. Cega total de nascimento.

Geralmente meus sonhos se repetem e as pessoas com quem sonho também. Sonho que estou com meus pais, em casa ou no carro, ou caminhando com meus amigos. Em meus sonhos não os vejo, mas sei que estão ali, que me falam. Eu os escuto e respondo. Uma vez sonhei que estava viajando para Cuzco em um avião em companhia de minha irmã e uns amigos. E eu lhes dizia:
- Como vamos chegar? É possível que nos afete a altura.
E eles diziam:
- Não importa. Anime-se e vamos. Se tivermos problemas, regressamos.
Em meus sonhos não vejo, porém em ocasiões posso cheirar. Já sonhei que comia e que podia cheirar, saborear a comida.

Luis Alberto Nakamatsu, 34 anos. Cego total de nascimento.

Eu sonho com as coisas que faço sempre. Também sonho com as pessoas com quem convivo regularmente, que podem ser os amigos, pais, namoradas.

Fernando Montez, 29 anos. Cego desde os 9 meses de nascido, com cegueira total.

Em meus sonhos nunca vejo, mas posso escutar, falar, inclusive cheirar. Assim mesmo, muito poucas vezes sonho que caminho na rua com a bengala, embora, na vida real, eu o faça muitas vezes. Algumas vezes sonho que converso ou me dirijo a pessoas cujas vozes, em realidade, nunca escutei antes. Por exemplo: sonhei que conversava com uma menina e, como é óbvio, ouvia sua voz. Entretanto, nunca a escutara falar na vida real, embora a tenham descrito para mim. Certa ocasião, lendo um famoso romance, sonhei que falava com uma mulher, uma das personagens da obra e, apesar de ser um personagem totalmente fictício, no sonho pude ouvir sua voz.
Outra vez sonhei que me encontrava na praia com umas amigas que só conhecia no sonho. Eu conversava com elas contente quando veio uma onda gigantesca, mas antes que esta onda chegasse até a mim, fui levantado no ar por uma ventania: pude sentir (tato) claramente como aquele forte vento me levantava. Permaneci no ar durante uns 7 a 10 segundos, quando caí lentamente além de um pequeno muro que estava perto da praia, onde se encontravam minhas amigas, que comentavam, de forma breve, o que eu havia passado. Logo segui falando com elas, feliz e ilezo.

Charo Galarza, 33 anos. Cega desde os 2 anos.

Em meus sonhos existem sons e vozes, além de cheiros e sabores. Não sonho com imagens. Dificilmente sonho que estou andando com minha bengala e, geralmente, estou sozinha caminhando por lugares que conheço ou, em todo caso, com pessoas que me guiam.

Gustavo Adolfo, 40 anos. Cego desde os 7 anos.

Até meus 10 ou 12 anos, eu via em meus sonhos, depois comecei a sonhar sem ver. Quando em meus sonhos eu via, era com lugares que eu tinha conhecido ao enxergar, mas quando eu comecei a sonhar sem imagens visuais, começaram a aparecer lugares que eu não conhecia. Recordo que, quando eu era menino, sonhei que eu estava com um amigo e que caminhávamos pelo pátio de uma casa. Eu via uma mancha ao fundo em uma parede e dice a ele que ela poderia nos fazer dano. Então ele começou a correr, mas quando quiz fazê-lo também, senti como se minhas pernas fossem de chumbo. Corria muito devagar, com passos muito lentos, pesados. Sem dúvida, desde meus 10 ou 12 anos não conseguia mais ver bem em meus sonhos, como poderia correr?
Em meu primeiro sonho, que eu me lembre, em que não podia mais ver, eu estava em um colégio que fica no distrito de Barranco. Eu caminhava em seus ambientes, estranhos para mim.

John Hinojosa, 23 anos. Cego total desde os 9 anos.

Eu perdi a vista aos 9 anos e quanto mais passava o tempo eu ia sonhando como percebo as coisas agora, ou seja, sem visão. Quando tinha 15 ou 16 anos sonhei que estava em um anfiteatro com várias pessoas, que me pediram para eu falar 3 números. O primeiro que dei foi o número 8. Então todos moveram a cabeça para mostrarem seu desacordo com minha escolha, e tudo começou a se destruir. As pessoas caíram esmagadas e logo eu estava numa terra desértica, onde havia montes de entulhos, muita destruição. Nesse pesadelo pude ver o anfiteatro com as pessoas, e como as coisas eram destruidas.
Todavia, aos 18 anos, a metade dos meus sonhos eram com visão. Agora tenho as imagens visuais menos perceptíveis. Rara vez sonho com branco, todo os sonhos são meio obscuros, nublados. Desde que sou cego só me recordo de sonhar umas duas ou três vezes com imagens de cores claras como o branco. Quando sonho com pessoas, só as escuto, mas quando sonho com objetos, os percebo com mais detalhes. Sonho mais com o mar, os montes, que com meus sonhos posso recordar, mas o rosto de pessoas não.

Lucio Suárez Sánchez, 30 anos. cego total desde os 17 anos.


As vezes sonho vendo, as vezes como agora, ou seja, sem ver, mas posso escutar. geralmente quando sonho e vejo é em qualquer ambiente, porém é noite. Muitas poucas vezes sonho vendo de dia. Também em meus sohnhos, posso ver a gente que conheci depois de perder a visão. Eu as conheço pela descrição que as pessoas me fazem delas. Construo em minha mente uma espécie de progressão visual dos rostos

Obs: Esse texto foi retirado do site peruano www.infociegos.com pertencente al Sr. Beto Ugarte, cego desde os 9 meses de nacido, com o e-mail info@infociegos.com e traduzido por mim. MAQ.

Fonte: http://www.bengalalegal.com/comosonham.php
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A GRANDE TRANSIÇÃO – JOANNA DE ÂNGELIS


Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade…
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade….
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.
Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Ângelis.
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ).

FONTE: http://amigoespirita.ning.com/forum/topics/a-grande-transicao-joana-de

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O CONSOLADOR PROMETIDO ATRAVÉS DAS TELEVISÕES E CINEMAS DO MUNDO


A divulgação espírita em profusão pela televisão e cinema brasileiro é uma estratégia da espiritualidade bastante interessante para o programa da Terceira Revelação na Pátria do Evangelho! Principalmente a Rede Globo de televisão, que tem promovido novelas que vão desde a doutrinação evangélica até a defesa imparcial dos preceitos kardec ianos, adotando o discurso conciliatório, visando não entrar em rota de colisão as outras crenças religiosas.

A teledramaturgia global tem presenteado a humanidade com peças antológicas, a exemplo das telenovelas “A Viagem”, “O Profeta”, “Alma Gêmea”, “Páginas da Vida”, “Mulheres Apaixonadas”, todas com a temática Espírita, estabelecendo linhas de exposições preceituais e difusão concreta das lições imortalistas. Há diversas outras programações nos teledramas da emissora, como “Sinhá Moça”, “Prova de Amor”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Escrito nas Estrelas”, propondo o enredo reencarnacionista, ilustrado tecnicamente através de efeitos especiais hollywoodianos.

Além dessa clara abordagem allankardeciana na telinha, o mundo contemporâneo está sendo agraciado com uma ampla difusão espírita através da sétima arte, materializada nas inúmeras salas de cinema s deste fantástico país, como ocorreu com os filmes “Bezerra de Menezes” e “Chico Xavier”, ambos retratando a vida dos baluartes do Espiritismo no Brasil. Nessa rota estupenda foi exibida a monumental obra cinematográfica “Nosso Lar”, inspirada na obra do Espírito André Luiz, que retrata minuciosamente os panoramas das dimensões da vida humana para além da tumba.

O fenômeno midiático não ocorre somente no Brasil, pois os americanos nessas duas décadas produziram muitos filmes abordando temas espitualistas. Vale destacar que os quatro mais bem-sucedidos seriados norte-americanos - Cold Case, Supernatural, Médium e Ghost Whisperer - trazem conteúdo doutrinário. O projeto cinematográfico parece ir tão bem nos índices de audiência que até seriados mais conservadores, como Grey’s Anatomy, andam veiculando mensagens que nos remetem ao “além-túmulo”. Na segunda temporada da série, Meredith Grey , protagonista da história, fica entre a vida e a morte, numa experiência de quase morte, e encontra-se com inúmeros desencarnados. Seriam as visões de Grey apenas reações químicas do cérebro inconsciente? Seriam experiências reais com o mundo dos espiritos? Os autores deixam ao telespectador a liberdade de julgar.

Sarcasticamente, alguns ignorantes estão vociferando que, “se o gnosticismo é a filosofia do mundo moderno politicamente correto, o espiritismo, com toda a sua retórica “açucarada” e relativista, é a religião da vez!” A despeito das vozes enfurecidas dos céticos materialistas e espiritualistas fanáticos que ora estão rejeitando a “invasão” de técnicas informativas sobre a vida espiritual , a mass media continuará fazendo livremente (graças a Deus!) a divulgação do Espiritismo e o chamado mundo cult(1), obviamente agradecendo e aplaudindo de pé as ofertas de “produtos" de transcendente valor moral contidos na Terceira Revelação.
Jorge Hessen

http://jorgehessen.net

Referência:

(1) Cult ou clássico cult é a denominação dada aos produtos da cultura popular que possuam um grupo de fãs ávidos. Geralmente, algo cult continua a ter admiradores e consumidores mesmo após não estar mais em evidência, devido à produção interrompida ou cancelada. Muitas obras e franquias, inclusive, atingem status de cult depois que suas "vidas úteis" supostamente expiraram.

A palavra cult, em inglês, significa culto, que realmente é o que parece alguns grupos de "seguidores". Os adeptos geralmente se dedicam a manter contato entre si, através de convenções, grupos de discussão na internet e lojas especializadas. Manifestações desse tipo são os fatores responsáveis pela longevidade cultural dessas obras. Vários grupos de adeptos são tão ativos que inclusive re cebem denominações, como os trekkers (fãs da franquia Star Trek) ou os otakus (admiradores de anime e mangá). As denominações dadas aos grupos de fãs passam a ser parte do universo em volta do artefato cultural de adoração, tomando parte na visão geral no inconsciente popular em relação à obra.

FONTE:http://amigoespirita.ning.com/profiles/blog/show?id=2920723:BlogPost:102820&xgs=1&xg_source=msg_share_post