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quarta-feira, 24 de junho de 2009

-->TARÂNTULA: Fios mais resistentes que fios de Aço


EM BUSCA DO SEGREDO DA TEIA DA TARÂNTULA

Veja Vídeo no You tube:http://www.youtube.com/watch?v=68GZlkf7m4w

Cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, procuram descobrir o segredo da incrível resistência da teia das tarântulas. O fio de seda da sua teia é mais forte que o aço, e ao mesmo tempo extremamente leve e flexível.

Dezenas de tarântulas estão sendo estudadas para descobrir como elas fabricam a seda de suas teias, um material muito diferente do produzido por outras aranhas, mas até ao momento pouco estudado. Se conseguirem coompreender como as aranhas fabricam a poderosa teia, os cientistas vão estar mais próximos de produzir uma teia sintética em laboratório. Caso seja possível fabricar o material em escala industrial, a teia artificial poderia ter aplicações que vão desde linhas para costuras cirúrgicas até materiais plásticos ou mesmo roupas.

Um laboratório britânico (Spiderlab )procura determinar qual o gene que produz a proteína da seda usada pelas tarântulas para fabricar os fios das suas teias. O objectivo (ambicioso) é o de sintetizar artificialmente a proteína da seda das aranhas e produzir fios tão ou mais resistentes do que o produto natural. O que seria muito útil, atendendo às qualidades do original testado por milhões de anos de evolução.

Os fios das teias de aranha são dos mais resistente que há e pensa-se que são susceptíveis de múltiplas aplicações. Só há um problema: não é possível a produção em massa, pois quando muitas tarântulas coexistem no mesmo espaço, tendem, naturalmente, a comerem-se umas ás outras, o que como é lógico seria a falência de qualquer negócio.

O desafio é, assim, criar formas de produção artificial de teias de aranha - o objectivo do SpiderLab (O Laboratório das Aranhas), a funcionar na Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha.

Até hoje, já foram identificados alguns dos genes responsáveis pela criação dos fios de seda, e até se conseguiu criar a proteína da seda, mas a produção do fio susceptível de utilização prática, não tem obtido bons resultados. A investigação levada a cabo em Nottingham, tem como primeiro objectivo estabelecer o perfil das cerca de 900 espécies de tarântulas, que são por si uma família autónoma na grande árvore dos aracnídeos, que conta, no total, mais de 35 mil espécies. Estas poderão ter desenvolvido outros tantos tipos de comportamentos e outros tipos de seda.

Uma das investigadoras ligadas ao projecto, Dra Sara Goodacre, explicava ontem à BBC que "a seda das tarântulas é ainda uma área pouco estudada (...) e pode revelar-se algo diferente de tudo aquilo que sabemos até agora".

As tarântulas separaram-se das outras espécies de aranhas "há alguns milhões de anos (...) e isto, em termos de produção de seda, pode ter originado algo verdadeiramente distinto".

Para o Laboratório das Aranhas britânico não se trata só de determinar a especificidade da seda das tarântulas, mas também estabelecer que tipos diferenciados de seda podem originar, consoante a espécie deste tipo de aracnídeos.

O laboratório de Nottingham tornou-se, assim, numa espécie de "jardim zoológico" para tarântulas de todos os tamanhos e feitios. Lê-se na reportagem da BBC que algumas são tão agressivas como qualquer outro animal feroz, enquanto outras são "tão dóceis, como a tarântula rosada do Chile, que pode ser tratada como um animal de estimação"!

O primeiro aspecto que está a ser investigado são as razões das tarântulas serem capazes de se especializarem em tantos tipos diferentes de seda e em diferentes modos de produção. "Sabemos que há espécies que vivem no chão e criam a sua teia neste plano, outras escavam verdadeiras tocas para tecer a sua teia e outras tecem-nas recorrendo a estratégias aéreas, utilizando os ramos das árvores". A primeira questão é saber, pois, se o tipo de seda que resulta destas opções "é exactamente o mesmo e se o utilizam da mesma forma".

Em Nottingham já foi isolado o material genético do órgão produtor de fio nas tarântulas, a fiadeira, onde as moléculas líquidas da seda são transformadas em fio.

A investigação centra-se agora na identificação dos genes da fiadeira, no seu número e modo de operar. Este será um pequeno passo na longa caminhada para a produção artificial da proteína da seda das aranhas.
Vê o vídeo no site de BBC news

FONTE:http://entranaciencia.blogspot.com/2009/06/em-busca-do-segredo-da-teia-da.html


Assustadora e peluda, a tarântula vagueia pela terra há mais de 350 milhões de anos. É uma das maiores aranhas, famosa pelos enormes aguilhões com os quais injecta veneno paralisante nas presas. Existe uma espécie conhecida por matar até pássaros e atacar ninhos. Mesmo a mais terrível víbora não está segura!
Mas as tarântulas também têm inimigos. Embora se refugiem em tocas profundas, são às vezes descobertas e forçadas a sair.
Não são perigosas para o homem, embora alguns dos seus parentes o sejam. É o caso da Aranha Caranguejeira do Brasil, também chamada Aranha da Banana, que tem as glândulas cheias com uma neuro-toxina mortal e que morde primeiro e pergunta depois! Bem como a aranha fêmea Viúva Negra, que se distingue pela ampulheta vermelha que tem nas costas; ela só morderá se for acuada, mas o seu veneno é ainda pior que o da Cobra Cascavel.
Talvez seja a forma como se movem, ou como se apropriam de um lugar dando-lhe um aspecto lúgrube. Todos temos um profundo horror por aranhas, mas a menos que subitamente nos transformemos numa mosca, muito pouco temos a temer. São aliás seres fascinantes!
Da forma como fiam a seda, por exemplo! Ela é extraída de órgãos que possuem nas costas, chamados fiandeiros, a seda líquida dentro das glândulas da aranha transforma-se fora do corpo em fios sólidos. Todas as aranhas fiam seda, mas nem todas tecem teias.
Pertencem à família dos aracnídeos, que incluem escorpiões e ácaros. Existem cerca de 35.000 espécies conhecidas de aranhas, sendo a mais impressionante e a maior de todas a tarântula.
Percorrem desertos e savanas, mas preferem as florestas chuvosas, quentes e húmidas, onde vivem debaixo da terra e nas árvores. Variando de cor e tamanho, têm em comum os pelos em profusão. Com os corpos divididos em duas partes, o abdómen atrás e o encefalotórax à frente, as suas cores abrangem o arco-íris. Têm em média cerca de 13 cm de envergadura de pernas, embora existam excepções que atingem o tamanho de um prato. A visão delas é medíocre, embora tenha vários olhos, vê tudo de uma forma embaciada, distinguindo apenas a luz da escuridão; depende assim do apurado sentido do tacto. A espessa camada de pelos do corpo actua como um gigantesco órgão sensor, ajudando-a a captar sinais do mundo que a rodeia.
Há umas mais peludas que outras. Para muitas espécies as cerdas do abdómen proporcionam uma defesa eficaz. Tal como o porco espinho, é dotada de pelos urticantes que não hesita em disparar. As cerdas farpadas inflamam os olhos, nariz e garganta dos seus inimigos.
As tarântulas estão armadas com 2 aguilhões ocos que agem como agulhas hipodérmicas extraindo veneno de glândulas próximas. O veneno paralisa antes de matar. Não se tem notícia que jamais um ser humano tenha morrido por causa da mordida de uma tarântula, embora ao longo dos séculos a sua reputação se tenha consolidado como assassina. Na realidade a mordida de uma tarântula é tão dolorosa e perigosa para o homem como a ferroada de uma abelha.
Actualmente existem cerca de 800 espécies conhecidas de tarântulas, mas acredita-se que existam muitas mais; sendo criaturas tímidas, retraídas, elas tendem a evitar despertar a atenção. Nas florestas chuvosas elas são agrupadas em dois tipos: as terrícolas, que levam normalmente uma vida calma dentro de tocas, em fendas rochosas ou debaixo de troncos caídos, e as arborícolas, que vivem nas árvores.
Tão logo encontre um lar apropriado, reveste-o com seda. Os fios não servem para capturar presas, mas para vibrar. Capturam e amplificam o som de passos de insectos próximos e a vibração alerta a aranha para a refeição em potencial.
As aranhas podem fiar diversos tipos de seda de acordo com os seus propósitos. Uma cerda com um certo tipo de constituição molecular pode ser mais resistente que fio de aço da mesma espessura, ou algumas leves alterações bio-químicas podem tornar a seda extremamente flexível, mais elástica que material sintético.
350 milhões de anos de vida terrena criaram virtualmente intermináveis variedades. As tarântulas arborícolas são trepadoras exímias; centenas de cerdas encrespadas nas patas agarram-se às cascas das árvores como felcro. As que vivem nas copas da floresta chuvosa são em geral mais magras, ágeis e de pele mais resistente que as

FONTE:
http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=19360.0terrícolas.

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